Em dois jogos, camisa 10 dá novas esperanças ao time de Cuca. Verdão está no mercado procurando opções para o Campeonato Brasileiro

Foram apenas 37 minutos contra o River Plate e 35 minutos contra o Santos. Mas, mesmo com pouco tempo em campo nesta temporada, Cleiton Xavier faz o torcedor do Palmeiras sonhar com dias melhores e mais criativos no meio-campo do time comandado por Cuca.

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Ainda fora de ritmo, o camisa 10 começa a dar sinais de que pode ser muito útil e, talvez, a peça de qualidade que para muitos ainda tem faltado ao setor de criação palmeirense em 2016.

Após um primeiro tempo de pouca inspiração ofensiva do Palmeiras contra o Santos – apenas um chute, com Róger Guedes –, Cuca mudou o time aos 14 minutos da segunda etapa, quando colocou Cleiton Xavier e Rafael Marques nas vagas de Robinho e Alecsandro. Com as alterações, o Verdão passou a ocupar mais espaço no ataque, mas só acordou no jogo no fim.

Aos 41 minutos, Cleiton Xavier lançou Barrios, que dominou no peito e passou para Rafael Marques diminuir o placar. O meia voltou a aparecer no minuto seguinte, pela esquerda. Ele cortou para dentro e cruzou de pé direito, na cabeça do meio-campista, que desviou para marcar o seu segundo gol no jogo e levar a decisão por pênaltis.

Técnico, o armador tem características para desempenhar em campo a função de um camisa 10 clássico. Centralizado, distribui o jogo para o ataque, melhora a saída de bola e tem liberdade para cair pelos lados. Tal papel vinha sendo desempenhado no Palmeiras, mas a qualidade de 2015 foi substituída por irregularidade e cobrança na atual temporada. Moisés ainda se recupera de uma cirurgia no pé esquerdo e Régis, outra opção para o setor, atuou apenas quatro vezes no ano e deve ser negociado.

Com tempo para trabalhar – o Verdão só volta a campo no dia 14 de maio, contra o Atlético-PR, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro –, Cuca vê a parada obrigatória uma oportunidade de encorpar o time e definir o elenco para o restante da temporada. Até lá, o grupo será reduzido, mas reforços para a defesa e meio-campo devem chegar.
– É difícil falar do meu trabalho. Hoje temos um jeito um pouco Palmeiras de ser, de ter cadência, mas ainda não é o que buscamos. Vamos trabalhar internamente, com os problemas que temos. Vamos ver se conseguimos melhorar e trabalhar nosso elenco – afirmou o técnico do Palmeiras, no último domingo.

Cleiton Xavier tem apenas dois jogos pelo Palmeiras em 2016. Depois de uma sequência de lesões musculares que o tiraram de campo por sete meses, o armador tem chance de ganhar mais sequência durante o Campeonato Brasileiro.

Fonte: Globo Esporte