Por Thiago Gomes
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A crise financeira que chegou ao Brasil realmente tem afetado todos os cantos. No Palmeiras não seria diferente. Após ser aprovada pelo Conselho Deliberativo, os sócios do clube foram obrigados a pagarem uma taxa de melhoria. Quando a WTorre entregou o Allianz Parque, entregou também o prédio administrativo e de quadras. Porém ambos os prédios não tiveram acabamento. A estratégia de Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, foi repassar esse custo aos associados.
Quem é sócio individual teve que pagar R$ 55 à mais e quem é familiar teve que arcar com R$ 88. O prazo são de 15 meses. Alguns preferiram quitar em uma única parcela com desconto, mas a grande maioria paga o acréscimo na mensalidade.
Por conta da taxa e
também dos aumentos praticados pelo clube (cervejas, comida, lanches, etc), estima-se que cerca de 5 mil sócios abandonaram os pagamentos e se tornaram inadimplentes. É possível analisar a queda quando frequenta-se as dependências do Palmeiras.A diretoria então resolveu enviar uma carta para os associados que não pagam mais sugerindo algumas ‘condições especiais’ para retorno. Ou seja, quem não está pagando pode ir na secretaria e resolver sua situação de maneira mais simplificada. Atualmente o clube cobra um valor alto para quem quer retornar.
Quando a implantação da taxa foi confirmada, a queda do número de associados já era prevista. Mas a porcentagem foi muito alta e fez o clube repensar.