O Palmeiras não conversa mais com a Blackstar. Quem garantiu foi o presidente Maurício Galiotte em entrevista ao canal SporTV.
Galiotte acusou a empresa de mostrar documentos falsos. Segundo o dirigente, Rubnei Quícoli, representante da Blackstar, entregou carta de garantia bancária de R$ 1 bilhão do banco HSBC, porém sem qualquer vínculo com a instituição financeira.
“Desde que iniciou-se esse boato, essa conversa de que teríamos um proposta, dois dias antes das eleições, fomos buscar informações com a empresa [após a reeleição]. O Palmeiras, a partir deste momento, encerra qualquer tipo de diálogo com a empresa e seu representante por total falta de credibilidade“, disse.
“O Palmeiras buscou informações da empresa, informações junto ao Banco HSBC, onde nos foi apresentado uma garantia pela pessoa que representa a empresa, mas, acabamos de receber uma carta em que os documentos apresentados ao Palmeiras eram falsos. Inclusive, a empresa não tinha conta ou depósito que poderia apresentar tais garantias”, disse o mandatário.
A Blackstar foi apresentada ao Palmeiras pelo vice-presidente e candidato derrotado à presidência Genaro Marino. Marino, que teve apoio de Paulo Nobre, deixou a carta de intenções com Maurício Galiotte, que decidiu analisar em conjunto com o Departamento Jurídico.
O fim das conversas com a empresa deve marcar a renovação contratual com a Crefisa. Leila Pereira, presidente da financeira, já confirmou o novo vínculo por mais três anos com o Alviverde.
