O Palmeiras foi eliminado da Copa São Paulo ao perder para o Figueirense pelo placar de 2 a 1 na noite de ontem em Capivari, interior de São Paulo. No entanto, o Verdão chegou a empatar a partida no final, mas o bandeira anulou. O gol foi normal.

Além do gol anulado, o clube sofreu bastante na competição por conta das condições do gramado da Arena Capivari. Segundo João Paulo Sampaio, coordenador das categorias de base, o Palmeiras pediu mudança de palco e recebeu não da entidade que organiza o futebol paulista.

“Saímos com o sentimento de dever cumprido pela entrega no campo. Mas não com o sentimento de que fomos bem tratados. A gente merecia um campo melhor. Pedimos um campo melhor no domingo, queríamos ir para Barueri e nos disseram não. Mas o Corinthians pôde? Hoje, o segundo gol foi legítimo. Muita má vontade. O torcedor do Palmeiras tem que ficar bem atento ao que vai acontecer. Não quero privilégio nenhum, mas vimos na competição toda a má vontade, na dúvida era para o adversário”, disparou Sampaio.

“O Palmeiras teve de ficar um mês tratando do campo, o pior da competição. Quando pedi (para trocar), me deram o campo do meu adversário, que também não estava bom. Barueri? No domingo de manhã? Não pode. Mas ontem deu (o estádio) ao Corinthians na mesma fase. Torcedor do Palmeiras tem de ficar atento. O que aconteceu na Copa São Paulo não é normal. Não vou tirar o mérito dos meus atletas, porque se entregaram, o time não estava encaixado, com vários desfalques. Ótimo. Mas não vamos aceitar perder para outros setores, temos de perder para os adversários”, adicionou.

Sobre os erros da arbitragem, Sampaio criticou as atuações em duas partidas.

“Teve o gol de Esteves contra o XV (de Piracicaba) e o gol contra o Capivariano, dois gols mal anulados. Hoje o gol de empate mal anulado. Não temos um campo de qualidade a competição toda. Eu dei alternativa e não aceitaram, mandaram para a casa do adversário, sendo que eu era o primeiro colocado? Contra fatos não há argumentos”, finalizou.