O Palmeiras foi muito bem representado pelo presidente Maurício Galiotte. Sempre reservado e comedido, Galiotte se exaltou e defendeu os interesses do Alviverde e também dos outros clubes, tirando qualquer possibilidade de vantagem carioca. Em reunião na CBF, o mandatário alviverde não deixou barato e saiu em discussão.
Explicando. A CBF propôs que a venda de mando de campo fosse proibida. Em 2019, o Flamengo disputou diversas partidas como mandante mesmo sem ser. Rodolpho Landin, presidente do Rubro-Negro, defendeu a bandeira da venda do mando como forma de privilegiar a torcida flamenguista, espalhada em diversos pontos do país.
Galiotte defendeu os interesses do Palmeiras
Os quatro clubes grandes de São Paulo, envolvendo o Palmeiras, votaram contra. Galiotte foi mais efusivo e chegou a discutir com Landin. “É pelo equilíbrio do campeonato,” disse.
São Paulo, Corinthians e Santos seguiram a proposta palmeirense e vetaram a venda de mando.
Por que foi vetado?
Com condições financeiras importantes, o Flamengo comprou mandos na reta final do Campeonato Brasileiro de 2019. Outros clubes, principalmente que estavam na parte debaixo da tabela, precisavam de recursos e enfrentavam problemas financeiros. Vender o mando foi uma forma de fazer dinheiro de forma mais rápida.
Em paralelo, claro, o Flamengo saiu em vantagem. Com amplo apoio de seu torcedor em boa parte dos jogos decisivos, levantar a taça de Campeão Nacional teve caminho mais leve e simplificado.
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