Palmeiras e Corinthians são rivais absolutos dentro e fora dos gramados. No que tange a administração financeira, o Verdão também sai na frente do time de Itaquera. Muito na frente, inclusive.
Com excelentes condições financeiras e administrativas, o Palmeiras é controlado com “mãos de ferro”. Maurício Galiotte não admite atitude diferente e amplia a visão em 360 graus, olhando o todo e não somente o futebol profissional.
Enquanto o Corinthians amargurou déficit de R$ 177 milhões, o Palestra fechou o ano de 2019 com superávit de quase R$ 2 milhões (R$ 1,7 milhão).
No Palmeiras, não houve corte salarial para atletas da base e jogadoras do futebol feminino. Todos os valores serão mantidos e preservados. No departamento profissional, houve corte de 25% planejado por três meses. Na Zona Leste, Tiago Nunes, treinador do rival, teve corte de 70% dos seus vencimentos, assim como outros atletas com faixa salarial maior. A base alvinegra também sofreu corte.
Apoio do Palmeiras
A diretoria alvi-esmeraldina, além de não cortar salários dos garotos da base, ainda promoveu ajuda de custo e doação de cestas básicas, além de atendimento psicológico. Nenhum benefício foi cortado, muito menos o plano de saúde, tão essencial para o momento.
Maurício Galiotte liderou o grupo que pediu a paralisação imediata do Campeonato Paulista. O mandatário já era contra a disputa do jogo contra a Inter de Limeira em 13 de março, quando os avanços do novo coronavírus ainda eram tímidos.
No país, a doença já vitimou mais de 7 mil pessoas e continua se espalhando em ritmo intenso. Não se sabe ao certo quando o futebol vai voltar, mas Galiotte já disse algumas vezes que não colocará nenhum funcionário em risco.
LEIA MAIS:
Palmeiras faz alerta sobre novo coronavírus e usa gol de cobertura de Dudu. Veja vídeo!
Reunião entre Federação Paulista e clubes de São Paulo termina. Veja o que ficou decidido!
Palmeiras suspende busca por novos reforços