O Palmeiras quitou montante financeiro com o zagueiro Gustavo Gomez nesta terça-feira. A quantia era para ter sido paga em 2019, mas o clube renegociou com alguns atletas. Na época, o paraguaio concordou. O objetivo era melhorar e agilizar o fluxo de caixa.
Com o pagamento concretizado, o Alviverde espera acalmar a situação e tirar um pouco do peso da negociação contratual. Gomez quer mais dinheiro, mais condições e o clube já avisou que chegou ao limite. Se por ventura Gomez entrar na justiça para deixar o Palmeiras, não poderá usar dívida como argumento.
André Cury, empresário do atleta, tem feito jogo duro e pedido maior salário. O próprio defensor aponta que parte do dinheiro pago na transferência é referente à comissão do agente. O Palmeiras discorda e não pretende pagar.
Euro aumentou e o Palmeiras acionou “trava”
Muito comum em contratos com atletas estrangeiros, a trava evita flutuação cambial. Na época em que acordou vínculo com Gomez, o euro beirava os R$ 4,50. Hoje, a moeda europeia passou dos R$ 6,00. A negociação do valor pode acontecer, mas não é obrigatória. O Palmeiras optou por acionar a trava para manter os valores antigos.
Internamente, dirigentes palmeirenses estão tranquilos quanto à permanência do defensor. O clube trabalha com o tempo e com a impossibilidade de Gomez poder jogar. Não faz parte dos planos negociá-lo com outra equipe, seja ela qual for.
