O empate entre Libertad-PAR e Palmeiras pelas quartas de final da Copa Libertadores da América gerou uma série de lances polêmicos. Dois deles chamaram a atenção do torcedor palmeirense e geraram reclamação na comissão técnica.
Logo no início da partida, o atacante Rony levou uma “braçada” do zagueiro e caiu na área. Os palmeirenses reclamaram de pênalti. Já na segunda etapa, Cáceres, que já tinha cartão amarelo, desferiu um tapa em Raphael Veiga, que estava sem a bola.
Fernando Rapallini foi chamado pelo árbitro de vídeo para analisar a possibilidade de pênalti para o Palmeiras em cima de Rony. “Fernando, o que eu vejo é que o defensor tem os braços abertos e o atacante (Rony) vai em direção ao braço. Há um contato do braço com a cara dele, naturalmente,” disse um dos componentes da mesa do VAR.
Como resposta, Rapallini admite que não mudará sua decisão. “Já analisei o contato, abre os braços. Mauro, desculpe-me, já está a decisão tomada. Reinicio o jogo e mantenho a minha decisão,” confirmou o árbitro do jogo.
Tapa em Raphael Veiga foi ignorado
Aos nove minutos do segundo tempo, Cáceres desferiu um tapa na cabeça do meia Raphael Veiga. Com o jogo em andamento, tanto o árbitro de vídeo quanto Fernando Rapallini resolveram ignorar o lance, sem checagem. Cáceres tinha cartão amarelo e poderia ter sido expulso pelo ato violento.
“Nós viemos alertados do tipo de jogo do adversário. Muito duelo e muita agressividade. Houve algumas ações que, se fosse para nós, não tinham sido marcadas e para eles foi mais fácil. Mas passou. Vamos continuar trabalhando”, disse João Martins, um dos auxiliares de Abel Ferreira, após o jogo.
O Palmeiras não gostou da arbitragem e vai conversar com representantes da Conmebol para não escalar juízes argentinos ou uruguaios para a partida de volta.