Dia 24. Ontem, estava puto com a falha do Emerson Santos. Não poderíamos ter levado o gol daquele jeito. Mas pelo menos nosso paredão empatou. Ficou ruim, mas não péssimo. Vamos decidir a vaga lá antes de 2021. Temos a chance de passar o Ano Novo ainda mais felizes.
Praticamente nove meses sem ir ao Allianz Parque. Saindo menos de casa. Pandemia, coisa séria. Que orgulho era vestir a camisa do Palmeiras e sair até a arena. Talvez essa seja uma das coisas que mais sinto falta de fazer. Esse momento é a glória para quem gosta de futebol e ama o verde.
Nosso Natal vai ser assim: preocupado com o segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil e focado no dia 05 de janeiro, quando enfrentaremos o River na Argentina pela Libertadores. E, claro, domingão, dia de duelo contra o Red Bull Bragantino. Não joguei a toalha no Brasileirão não, tá louco? Quem joga toalha perde tempo de viver.
Noite de reflexão. Muita gente perdeu parentes, amigos e pessoas próximas. Eu perdi meu irmão. Independente de tudo, o futebol nos enche de alegria e nos trás um certo conforto para seguir adiante. Torcer, comentar, escrever, discutir positivamente, tudo isso é um verdade âmago para a alma. A vida é isso.
E quando o relógio bater meia noite, não vou abraçar ninguém. Somente minha esposa e meu filho que vivem comigo. E vou me lembrar também do pênalti batido por Patrick de Paula, que decretou o título do Campeonato Paulista. Cara, que momento. Lembro desse pênalti praticamente todo dia. Tenho até um copo com esse lance registrado do lado da mesa aqui na redação.
E a vestimenta? Bem, estarei com a camisa do Palestra. Estarei de verde, a verdadeira cor da esperança e a cor de dias melhores, de momentos em conjunto, de encontrar os amigos e de comemorar gols e mais gols, títulos e mais títulos. O verde me representa e é pelo verde que caminho, sempre.
Feliz Natal, amigos seguidores, palestrinos e aficcionados.
