Nesta segunda-feira, o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, conversou com a Rádio Transamérica e expôs o planejamento para 2021. Além disso, o mandatário analisou o ano de 2020 e fez uma revelação: o clube não tem intenção de vender os garotos que ascenderam da base ao profissional.
“O trabalho da base a gente vem intensificando já há algum tempo. Aumentamos a infraestrutura, os profissionais e o tempo é uma soma de fatores. Quando você tem uma estrutura pronta, montada, vencendo, você tem uma dificuldade menor de subir os garotos. Eu disse que nós íamos trabalhar diferente a partir desse ano. Nós temos que trabalhar dentro de casa, gerar os nossos recursos e promover os garotos,” avaliou.
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A pandemia do novo coronavírus ceifou boa parte das receitas do Palmeiras. Foi identificado um rombo de R$ 180 milhões. O Allianz Parque, que tinha bom público nos jogos, foi fechado para contar a disseminação da doença. Com isso caíram as receitas de bilheteria e programa de sócio torcedor, o Avanti.
“Deixamos de arrecadar 180 milhões. Isso cria um impacto que não é fácil administrar. Imagina uma situação na qual você perde 30% da sua receita por conta da pandemia, na qual você não tem controle nenhum. Meu grande desejo é não vender os meninos (para compensar a perda de receita),” apontou Galiotte.
Patrick de Paula, Gabriel Menino e Gabriel Veron receberam sondagens recentes de clubes de fora do país. Galiotte vetou qualquer início de diálogo com os clubes.
“O Palmeiras tem um time pronto para os próximos dois ou três anos. Com alguns ajustes e contratações pontuais, tem muitos garotos para subir. Meu desejo é não vender os meninos, mas tenho que ser sempre muito equilibrado nas decisões. Se for necessário, se o Palmeiras precisar, nós temos compromissos. Teremos que fazer, mas eu gostaria de manter.”
