FutebolPalmeiras tenta Borré, mas vê negócio distante por dois motivos

Palmeiras tenta Borré, mas vê negócio distante por dois motivos

O Palmeiras quer contar com o atacante Rafael Santos Borré, do River Plate. Foi um pedido do técnico Abel Ferreira, que gostou muito do desempenho do jogador nas semifinais da Copa Libertadores. Além disso, o português buscou maiores informações sobre o estilo de jogo do atleta.

Borré tem contrato com o clube argentino até final de junho e só estaria disponível para vestir a camisa palmeirense em julho. O Palmeiras sabe que não pode esperar tanto tempo assim.

Os direitos federativos do atacante estão divididos entre Atlético de Madrid, da Espanha, e River Plate, da Argentina. Caso queria renovar o contrato, dirigentes dos Millionarios terão que comprar pelo menos 25% da parcela do time espanhol. O valor gira em torno de 3,5 milhões de euros (cerca de R$ 22,7 milhões).

Ou seja, para ter Borré logo no início de março, o Palmeiras terá que desembolsar valor importante, tanto pela parte do Atlético quanto da parte do River Plate. Por isso a negociação é considerada bastante complicada.

No começo de 2020, a diretoria palmeirense mudou a filosofia de contratação. Os gastos altos foram cortados e apenas negociações cirúrgicas foram concluídas, como a chegada do atacante Rony. Matías Viña seguiu o mesmo caminho e também foi considerada contratação pontual.

Sem fazer grandes loucuras, fica difícil contar com Borré. O jogador também exige prêmio por assinatura contratual e salários acima do aceitável para o clube brasileiro.

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