É, meus amigos. Estamos vivendo o fim do Campeonato Paulista. Talvez não de forma oficial, mas, para nós, palmeirenses, o Estadual perdeu o pouco de valor que tinha.
Começando pelo episódio de 2018. Ninguém sequer quis pesquisar e apurar o que aconteceu. Apenas absorveram o escárnio que foi aquela final e tudo bem. O Palmeiras teve que engolir, apesar dos protestos.
Se em 2020 nós levantamos a taça, levantamos por conta própria, sem jeitinhos. Vencemos nas penalidades e trouxemos o caneco que não vinha desde 2008. Mas o próprio torcedor entendeu que o título estadual jamais poderia definir os rumos da temporada.
Com maratona insana imposta pela pandemia, a Federação Paulista de Futebol sequer teve o cuidado de nos proteger. Marcou clássico dias antes da final da Copa do Brasil com o Grêmio e praticamente “cagou e andou” para nós. O que já era ainda mais maluco, ficou pior.
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A edição de 2021 começou turbulenta e cheia de obstáculos. Coube ao Palmeiras entender e jogar, mesmo que seja um dia sim, um dia não. Mesmo que os atletas estejam em risco por conta de lesões. Mesmo sabendo que seria boicotado caso se negasse a jogar. Mesmo sabendo de todos os pesares que a entidade tem contra nós.
A derrota para o Mirassol praticamente minou as nossas chances de classificação. Fiquei puto e chateado ao ver o Palmeiras perder, é claro. Mas, ao mesmo tempo, senti um certo alívio de tirar o campeonato da frente. Perdeu qualquer poder, qualquer alegria. Tornou-se um encosto de começo de temporada e completamente mal planejado, mal executado. Quem comanda o futebol paulista dever ater um pouco mais de atenção com o ser humano. E parabéns ao Palmeiras por ter dado espaço aos garotos na competição.
Restam a Libertadores, o Brasileiro e a Copa do Brasil. Mas claro: o Palmeiras “não tem o direito de ganhar tudo”, senão vai ser ainda mais punido pelo furacão chamado calendário brasileiro.
E assim caminha a medíocridade.
