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A força do Palmeiras está no jogo coletivo, porém falta um diferencial em jogos dificeis!

O primeiro confronto da final apresentou temperatura morna, dois times bem postados defensivamente, negando espaços e atacando apenas nos momentos oportunos.

Por se tratar de ser um jogo de cento e oitenta minutos, já era esperado que não houvesse espetáculo, afinal, são raros os jogos deslumbrantes em finais. Normalmente a primeira partida tende a ser mais estudada, cautelosa e ontem o zero a zero entre Palmeiras e São Paulo, não foram exceção.

O Palmeiras esteve bem postado durante os 90 minutos, contudo apesar do domínio, não conseguiu penetrar na defesa adversária com facilidade, criando apenas 2 chances claras, com chute de Luiz Adriano e defesa de Volpe e com cabeceio livre de Rony para fora.

O excelente Abel Ferreira, tem a equipe nas mãos, e o jogo coletivo é o ponto forte alviverde, com movimentos coordenados, sejam na transição ofensiva, ou defensiva, na postura em campo ou em jogadas de bola parada, contudo jogos difíceis, pedem jogadores diferentes, que quebrem linhas com um passe genial, ou um drible desconcertante, e este jogador o elenco atual não possui, porém poderá ser o Dudu a partir de Agosto.

Esta peça diferenciada já haverá feito falta em partidas da última temporada, e até mesmo da atual, como não relembrar do sufoco na partida de volta contra o River, onde não tínhamos ninguém para segurar a bola, e criar um lance diferenciado e resolver a partida. Ontem em determinado momento do jogo, na recuperação da bola, Luiz Adriano e Rony deram amplitude, abrindo um raro corredor entre o trio de zaga São Paulino, Patrick se posicionava para receber o lançamento rasteiro, Veiga que estava com a bola, hesitou em dar o passe mais arriscado e priorizou o chute, não alterando o placar.

Luiz Adriano por várias vezes faz este papel, criando oportunidades com passes entre as linhas, mas não possui velocidade ou drible, para momentos que fechem suas opções de passe, e acaba sendo anulado pela marcação.

Contudo, para a final do próximo Domingo, ainda não teremos nosso fator de desequilíbrio em campo, e o nosso coletivo deverá continuar como a principal arma palmeirense. Abel Ferreira novamente será nosso craque a beira do gramado, e caberá a nós torcer e vibrar para que ele acerte suas escolhas, e que coletivamente consigamos furar a retranca do time de Morumbi.

“A força da equipa, está no jogo coletivo”

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