O torcedor palmeirense vai brincar dizendo que o meia Zé Rafael precisou levar uma cotovelada na boca para “acordar” no jogo contra a Universidad Católica, como foi com a voadora que Bruno Henrique sofreu contra o Jr Barranquilla, e de lá passou a jogar muito.
Mas fato é que Zé Rafael fez mais uma grande atuação com a camisa alviverde, repetindo o que apresentou diante do Santos, no último sábado, na vitória por 3 a 2, no Allianz Parque. O goleiro Weverton foi eleito o melhor da partida, mas, sem dúvida, o melhor em campo foi o camisa 8.
Pode parecer pouco, mas o gol de pênalti, surgiu numa bola parada onde Zé Rafael fez uma jogada diferente, na individualidade, buscando o drible em direção ao gol, e sofreu a falta. E ainda antes do intervalo simplesmente tirou, literalmente em cima da linha, o que seria o gol de empate dos chilenos na partida.
(cá entre nós, lembrou até o lance de Emerson Santos contra o River Plate, isso seria um sinal?)
Ao longo dos 90 minutos, Zé Rafael teve um aproveitamento acima de 80% nos passes, venceu seis duelos pelo chão, fazendo três desarmes, e sendo determinante no resultado da partida. Participando do início do que veio a ser o gol do Palmeiras e tirando um que seria contra, em cima da linha.
Algumas críticas contra o camisa 8 do Verdão são justas, sendo em boa parte cobranças por mais intensidade, mas se pega muito no pé (na maioria das vezes de forma exagera) do meia que não à toa é um dos preferidos do técnico Abel Ferreira. E mais uma vez Zé Rafael mostrou o seu valor.
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