Desde que chegou ao Junior Barranquilla, em um ano e meio, o atacante Miguel Borja marcou quase a mesma quantidade de gols que havia marcado no Palmeiras em três temporadas. Entre campeonatos nacionais, Sul-Americana e Libertadores, foram 35 bolas na rede, pelo Verdão foram 36.
Logo no primeiro jogo, como foi pelo Palmeiras, Borja deixou sua marca, em 25 de janeiro de 2020, contra o La Equidad. Em seu primeiro ano por lá, balançou as redes em 21 oportunidades, dentre os 37 jogos que disputou.
Isso porque, na reta final da temporada, chegou a marcar 13 gols nos últimos 14 jogos – desempenho superior ao de 2018 no Palmeiras, só abaixo do ano que se destacou pelo Curtuluá e Atlético Nacional, quando marcou 39 gols em 51 jogos, antes de chegar ao Brasil.
Já em 2021, disputou menos jogos (22), o último foi diante do Santa Fe, da Colômbia, pela fase de grupos da Libertadores, onde o Junior Barranqulla terminou sendo eliminado. Apesar disso, terminou a primeira fase e segue sendo um dos artilheiros da competição com seis gols, ao lado de Rony, Hulk e Gabriel Barbosa.
Nesse período de empréstimo, contudo, Borja pôde comemorar o título de Supercopa da Colômbia, o qual conquistou diante do América de Cali, vencendo no agregado por 3 a 1. O atacante colombiano participou de dois gols, marcando um e servindo o companheiro Hinestroza com uma assistência.
A ideia da diretoria alviverde é negociar Borja com algum clube interessado e disposto a compra-lo em definitivo por uma quantia relevante, já que o atacante foi a maior contratação da história do Palmeiras.
Enquanto não aparece nenhuma proposta, ele segue treinando com os companheiros de equipe e pode ser utilizado por Abel Ferreira a partir da próxima semana.
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