Ídolo palmeirense, Dudu foi protagonista do Verdão desde a sua primeira temporada pelo clube. Nesse período até sua ida para o Catar, dividiu o brilho da equipe com Prass, em 2015, e Gabriel Jesus, em 2016, nas conquistas da Copa do Brasil e do enea. Desde então, foi a e o cara do Palmeiras, como na conquista do Brasileirão de 2018.
Até por isso, em boa parte das decisões que o Verdão teve pela frente, Dudu sempre foi a única válvula de escape, a referência, o cara pra ter que fazer tudo no ataque, e mesmo fazendo boas atuações ainda assim não era o suficiente em alguns momentos.
Com o time de Abel Ferreira parece já ser diferente. Dudu não é o cara do time, é apenas mais um que pode fazer a diferença. E isso é positivo para todos, até mesmo para o baixola, que não tem a grande pressão de ter que armar e definir as jogadas.
Além disso, o atual elenco é superior ao dos anos anteriores, com mais possibilidades e alternativas de fazer algo diferente, principalmente no meio-campo e ataque.
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Se colocava em dúvida a questão física de Dudu, e foi a surpresa no jogo de ida contra o São Paulo, no Morumbi, pela primeira vez como titular, atuando em todos os 90 minutos. Contudo, a atuação do camisa 4+3 foi acima do que Abel imaginava e foi repetida no Allianz Parque, sendo, de fato, decisivo, voltando a marcar gol pelo Palmeiras, o primeiro em seu retorno, após um ano fora.
Durante os 90 minutos contra o São Paulo, no Morumbi, Dudu foi um dos principais destaques da equipe em campo. Tá ai uma diferença em anos anteriores, ele é um dos destaques, e não o cara do jogo, como costumava ser, principalmente contra o São Paulo, aliás. Ele finalizou três vezes ao gol, com dois chutes no alvo, um no ângulo de Volpi, sofreu cinco faltas, acertou todos os dribles que efetuou, assim como nas bolas longas, e venceu oito de 11 divididas.
É um Dudu diferente, não guardando posição. É um time diferente. E quem sai ganhando com isso, é Abel Ferreira e o Palmeiras.
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