Bom, chegou mais um aniversário da Sociedade Esportiva Palmeiras. Nesse 26 de agosto de 2021, o Verdão está completando 107 anos de história. Por isso, decidi fazer um texto em homenagem ao meu clube de coração, do qual aprendi a gostar com meus sete anos de idade. Nesse tempo, posso dizer que tem histórias que marcaram muito esses meus anos de palmeirense, e vou compartilhar com todos vocês.
Antes de viver essa fase vitoriosa, vivenciei momentos bons e ruins, porém, os ruins foram maiores. Nesse meio tempo, vi o Alviverde perder para o Goiás na Sul-Americana, rebaixamento para a Série B do Brasileirão e inúmeras goleadas que nunca sairão da cabeça. Mirassol, Coritiba, Goiás, Água Santa e Chapecoense foram times que aprontaram pra cima da gente e aplicaram placares elásticos que jamais imaginávamos. Ah, por isso que o futebol é imprevisível, certo?
Claro, não posso esquecer do centenário do clube. Em 2014, ano no qual o Palmeiras completou 100 anos, tivemos a inauguração do Allianz Parque, em novembro. Contudo, o ano foi horrível, já que quase voltamos pra Série B. Detalhe: tínhamos sido campeões da segundona no ano anterior. Pois bem, olha quanto tempo o Maior Campeão do Brasil sofreu vexames e mais vexames.
Como momentos bons, vi o título Paulista em cima da Ponte Preta, em 2008. Ademais, o título da Copa do Brasil de 2012, que foi uma das maiores sortes que já vimos, pois o time era muito fraco. Mesmo assim, o que mais me marcou foi no ano de 2010. Entrei em campo no último jogo oficial do antigo Palestra Itália ao lado do Marcão. No caso, a partida foi contra o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro. Vencemos por 4 x 2 e nos despedimos com pé direito. Como faz falta a atmosfera do antigo Palestra. Aliás, esse momento só foi possível graças ao Leandro, meu irmão e Regiane, minha cunhada. E claro, entrei em campo com a Sayuri, minha sobrinha.
Ai veio a Crefisa e mudou completamente o patamar da equipe. Meu pai sempre me contou histórias bacanas que viveu na era Parmalat. Será que eu vivenciaria algo do tipo? Não posso falar que é igual, mas que pode ficar parecido. De 2015 para cá, foram duas Copas do Brasil, dois Brasileiros, uma Libertadores e um Paulistão. Claro, houve vexames doídos nesse tempo, como o vice para o Corinthians, em casa, em 2018. Entretanto, nada disso apaga tudo de bom que vi e estou vendo. A Libertadores foi, sem dúvidas, especial na minha vida. O quanto que esperei por este momento, já que o primeiro título foi em 1999, ano no qual nasci. E depois de tantas frustações, consegui ver meu sonho ser realizado.
Torcer para o Palmeiras é ser uma pessoa bipolar. Enquanto estou feliz em um fim de semana, já no meio da semana o clube perde e começo a soltar palavrões aos jogadores, ao técnico e, principalmente, à diretoria. Não é à toa que há a torcida do amendoim, visto que sempre estamos cornetando. Isso pode parecer chato, mas só mostra que o nosso amor por esse time é verdadeiro. Essa herança que meu avô deixou pro meu pai e meu pai deixou pra mim, irei seguir. No futuro, farei de tudo para que meus filhos possam sentir todo esse sentimento, sentir o que é ser Palmeiras. Palmeiras, quero encerrar este texto dizendo o quanto te amo. Avante Palestra.
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