Não é coincidência o fato do Palmeiras cair de rendimento a partir do momento em que os jogadores passaram a ter mais tempo livre, folgas, sem viagens… Está claro que o Verdão apresentava um melhor futebol e conquista melhores resultados atuando em um período mais curto de um jogo para o outro.
O elenco alviverde se mostrou um time apático diante de uma partida de suma importância no último fim de semana contra o Flamengo. Não esboçou sequer uma reação ao sofrer o empate e muito menos quando ficou em desvantagem.
Há boa parte de alguns jogadores no atual elenco que estão no clube desde 2017, casos de Luan, Mayke, Felipe Melo, Deyverson e Willian Bigode, que não são unanimidades em campo e destes nomes apenas o zagueiro Luan tem tido sido titular, embora mais da metade dos torcedores palmeirenses sejam contra a ideia.
Jogadores como Mayke, Victor Luís, Willian Bigode têm se mostrado estarem satisfeitos jogando ou não como titular. Mesma situação de Luiz Adriano, o qual atua na posição mais carente do Palmeiras neste momento.
Lucas Lima nem se fala, um dos maiores salários do clube estava numa situação super confortável, sem demonstrar nenhuma insatisfação ao não ter mais oportunidades, até ser emprestado ao Fortaleza.
Tudo isso contribui para confirmação de que, na prática, o elenco do Palmeiras não é de fato o que todos pintam, ou que acreditam que são capazes de apresentar, muito por conta dos próprios jogadores que estão confortáveis nesse tipo de situação. E claro, a diretoria tem boa parcela nisso, por ser omissa em diversos momentos.
Com esse pensamento e pouca influência dos jogadores para o clube ao longo do ano é preciso que a nova gestão, a partir de dezembro, reveja a utilidade de cada um.
Afinal, estão, de certa forma, estão impedindo que novos reforços cheguem ao clube, que está tendo gastos desnecessários com jogadores que estão em zona de conforto, com o sentimento de “tanto faz se jogar ou não”.
E isso serve para todos os jogadores, sem exceção, seja o mais renomado, até quem subiu da base recentemente. Aquele que não estiver mais afim, sem o “tesão” de vestir o manto do clube e conquistar mais títulos, com o objetivo de seguir fazendo história não precisa permanecer. Ninguém é maior que o clube.
Portanto, é preciso reconhecer o “fim de ciclo” dos jogadores e passar a ter uma reformulação no elenco. Isso já visando a próxima temporada, até porque agora não é o momento de fazer um “racha”, tendo o jogo mais importante na próxima semana pela Libertadores.
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