De forma bem aleatória meu caro amigo Wemerson, palmeirense, ex-colega de trabalho, me enviou uma mensagem isolada, enquanto certamente já estava pensando ir embora do serviço, dizendo o seguinte: “O Raphael Veiga tem que jogar de centroavante”.
Particularmente nunca cogitei ou pensei nessa possibilidade, mas confesso que faz total sentido.
Wemerson complementou a ideia para corroborar ainda mais seu pensamento, que traz uma reflexão sobre a ideia, que é de fato muito boa. “Ele nunca foi armador, (tem) pouquíssimas assistências, mas jogando perto da área ele é absurdo, finaliza bem demais. Deixar ele longe do gol é vacilo”, completou.
Depois de abrir mão de Deyverson e ainda sem voltar a contar com Luiz Adriano como titular, Abel Ferreira tem utilizado Rony como falso 9, posição na qual atuou bem, por sinal, em alguns momentos na última temporada.
No entanto, o camisa 7 não tem tido boas atuações na posição, com muita dificuldade em duelar entre os zagueiros, recebendo poucas bolas em profundidade, sem receber da forma que prefere, de frente para o adversário, e quando tem a chance de finalizar acaba não tendo a melhor definição.
Enquanto isso, por outro lado, além de ter uma certa importância tática sem a bola na equipe, Raphael Veiga tem atuado mais como ponta, enquanto Dudu aparece mais centralizado, jogando mais por dentro, deixando o meia mais afastado do gol.
Imaginando que Raphael Veiga faça a função de “9”, ficando mais próximo do gol, com o poder de finalização que tem faz total sentido a ideia de utilizar o camisa 23 mais avançado. Até porque, nesse caso, Gustavo Scarpa provavelmente retornaria ao time.
E já imaginando uma outra alteração, com a entrada de Patrick de Paula no lugar de Zé Rafael o Palmeiras ganharia mais imposição física, melhor marcação por zona e também individual, além de levar mais perigo ao gol adversário com as chegadas do camisa 5 e seus arremates de fora da área.
Sendo assim, a dupla de marcação no meio-campo seria Danilo e Patrick de Paula, com um quarteto ofensivo: Scarpa, Dudu, Wesley (ou Rony) e Raphael Veiga.
São ideias que, na teoria, fariam do Palmeiras um time melhor tecnicamente e com um poder maior de definição, algo que a equipe tem tido dificuldades nas últimas partidas.
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