Principal contratação do Palmeiras na atual temporada, o jovem lateral-esquerdo Joaquín Piquerez participou de uma coletiva com alguns sócios do clube na TV Palmeiras Plus e foi questionado sobre algumas situações, como a adaptação ao Brasil, a pressão dentro e fora de campo, além de sua preferência em atuar dentro de campo.
O chegou ao clube para suprir a ausência do compatriota Matías Viña, que saiu como o melhor jogador da posição na América para jogar na Roma, da Itália. E mais uma vez foi perguntado sobre o seu relacionamento com o ex-Palmeiras, com quem conversou antes de deixar o Peñarol e acertar em definitivo com o Verdão.
– Sim, eu falei com o Matías (Viña). Quando ele soube que eu viria para cá entrou em contato comigo e me contou que não teve a experiência de poder jogar com a torcida, mas me disse que recebia muito apoio nas redes sociais, nas ruas também. E já havia me contado o quão grande é o Palmeiras, tanto na sua infraestrutura, como no nível de jogo e tudo isso eu pude confirmar quando cheguei aqui.
O uruguaio valorizou a sua chegada ao Palmeiras, depois de se destacar com a camisa do Peñarol, e elegeu a transferência como a maior realização em sua carreira até aqui.
– Minha maior realização até agora foi a transferência ao Palmeiras, que sem dúvida foi um passo muito grande e importante na minha carreira. O próximo passo é ganhar títulos aqui, não estamos competindo a Copa do Brasil, mas estamos em segundo no Brasileirão e a Libertadores está mais perto agora. Tudo é possível e vamos pela glória! – pontuou.
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Questionado sobre onde prefere atuar dentro de campo, Piquerez revelou que gosta de jogar de fato como um lateral, pois também gosta de defender e não necessariamente apenas atacar, como teoricamente seria exercendo a função de um ala-esquerdo.
Ainda em adaptação ao futebol brasileiro, além de morar em São Paulo, Piquerez comentou sobre o que mais notou de diferença dentro e fora de campo em comparação com o Uruguai.
– A maior diferença que notei é o nível do futebol, dos campos, das estruturas, jogadores, há uma qualidade técnica muito boa aqui, que está acima do Uruguai. Fora do futebol, estou lidando com São Paulo que é muito grande e não estou acostumado com tanta gente, muito trânsito, isso é muito grande e novo para mim. Tenho que estar a costumado com as coisas aqui em São Paulo.
Um dos pontos em que mais se estendeu nas respostas foi em relação a pressão que o jogador enfrenta. O lateral-esquerdo revelou que trabalha seu psicológico com um profissional e entende que faz parte do futebol e os jogadores precisam conviver com isso.
– O tema da pressão é difícil. Tanto interna como a da torcida. O futebol é um jogo muito mental também e a cabeça do jogador precisa estar bem para fazer um bom trabalho. Se isso não está bem, consequentemente as coisas não vão dar certo, no campo e na vida também. Eu pessoalmente trabalho com um psicólogo. Eu vivi no Uruguai e joguei no Peñarol então sei que quando ganha recebe muitos elogios, e quando perde tem muitas críticas.
– Aqui no Palmeiras é a mesma coisa, são muitos torcedores, o Brasil tem muito mais pessoas que o Uruguai, mas por sorte vim um pouco mais adaptado quanto a isso por conta da minha experiência no Peñarol. E tenho consciência sobre as críticas é por conta de que a torcida sempre quer ganhar, mas faz parte do jogo e o jogador tem que saber conviver com isso e cada um tem de lidar da sua maneira para poder levar da melhor maneira possível e jogar bem – finalizou.
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