Parecia que o Atlético Mineiro jogava para ser campeão do Brasileiro no Allianz Parque e os jogadores reservas do Palmeiras estavam em campo para impedir isso. Mas matematicamente isso não era possível de acontecer.
A postura em campo dos jogadores do Verdão foi muito superior ao jogo contra o São Paulo, mas isso tem explicação. Houve uma diferença clara do time escalado em campo, principalmente com as características dos jogadores titulares.
Contra o São Paulo, o Palmeiras tinha Luiz Adriano e Willian Bigode mais à frente. Uma dupla lenta, de pouca movimentação, espera o último seja melhor que o camisa 10 nesse aspecto.
Já diante do Atlético Mineiro, o time estava bem postado na defesa, atuando com uma linha de três zagueiros, com Danilo Barbosa, Kuscevic e Renan, e às vezes até com uma linha de cinco sem a bola. Mas o que fez a diferença foi a velocidade pelos lados com Wesley e Gabriel Veron, além de Deyverson, muito participativo no jogo.
Logo com dois minutos de jogo o Palmeiras quase abriu o placar. Excelente passe de Deyverson e finalização de Wesley. O famoso “cartão de visita”, que faz o adversário sentir, e isso o Verdão faz muito pouco durante suas partidas.
Mas ficou claro que ao mesmo tempo a vibração dos jogadores, a vontade, a garra que deixaram em campo, foi de se admirar, embora seja o mínimo que o torcedor palmeirense espera. Parecia que era um terceiro jogo de Libertadores.
Jogo foi truncado, de muitas discussões, enfrentamentos individuais, muitos cartões… Era o jogo que precisava para o elenco “acordar” de vez, após sequência negativa de três jogos, restando, até então, quatro dias para a decisão da Libertadores.
Se antes o plano já era se preparar para a Glória Eterna, agora o foco é total no sábado, no dia 27, em Montevidéu, às 17h. Em busca do TRI da América Verde!
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