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Faltou acreditar que era mais possível, mas o Palmeiras fez, sim, um grande jogo contra o Chelsea

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Muitos se apegaram ao mapa de calor do time em geral do Palmeiras na final contra o Chelsea, mas como havia dito contra o Al Ahly, nem sempre as estatísticas transparecem o que de fato aconteceu em campo. E assim foi na final do Mundial.

O Chelsea dominou o jogo com a posse de bola, isso é fato. Foram 790 passes trocados e 71% de posse de bola. No entato, ter a bola não foi a solução para o time de Londres. Afinal, Weverton fez uma única defesa durante todo o jogo, no chute de Thiago Silva, já nos minutos finais do primeiro tempo, e a bola ainda iria para fora…

Ou seja, o Chelsea não conseguiu formar de sua posse de bola, uma superioridade em campo, criando ao menos perigo ao gol de Weverton.

O Palmeiras se posicionou muito bem na defesa, com uma linha de seis, praticamente com marcações individuais bem definidas. Rony vs Hudson-Odoi e Scarpa vs Azpilicueta nas alas, Marcos Rocha vs Havertez, Piquerez vs Mount/Pulisic mais por dentro, ao invés das laterais, Danilo vs Kovacic e Zé Rafael vs Kanté no meio-campo, com Luan mais próximo de Luan, e Gómez na cobertura.

Qual desses jogadores tiveram grande destaque ao longo da partida? Nenhum. O melhor para FIFA em campo foi Thiago Silva, eleito até craque do torneio, para outros, Rudiger foi quem teve a melhor atuação por parte dos Blues… Isso por mérito do Palmeiras, que anulou o Chelsea, mesmo sem obter a posse da bola.

E o Palmeiras poderia ter aproveitado melhor as oportunidades no ataque, principalmente no primeiro tempo, com Dudu e Zé Rafael. Já na etapa final, pouco atacou e se limitou a apenas defender. Era só balão para Dudu isolado mais à frente.

A sensação final foi de que era possível vencer o Chelsea. Após marcar o gol do empate, o time ganhou confiança e se criou uma atmosfera ainda mais positiva no Mohammed Bin Zayed. Mas coincidentemente, a partir daí o time começou a sentir maior desgaste e quando Raphael Veiga saiu, tudo mudou.

Porque normalmente é assim, quando Veiga deixa o campo, o Palmeiras precisa formar uma nova estratégia. E então optou por suportar as investidas do Chelsea. O atual campeão da Libertadores sequer conseguia trocar três passes em sequência e logo devolvia a posse ao adversário.

Mas sim, o Palmeiras competiu e “jogou de igual para igual” com o Chelsea, porque não sofreu como outros times sul-americanos que até se tornaram campeões, afinal, jogar de igual para igual ou competir não é ter posse, controlar o jogo e finalizar diversas vezes ao gol.

O Palmeiras perdeu para o atual campeão da Championes League, um dos melhores times da Premier League, principal campeonato nacional do mundo, por 1 a 0, com gol na prorrogação, instantes de chegar a uma eventual disputa por pênaltis…

Faltou acreditar que era mais possível, mas o Palmeiras fez, sim, um grande jogo contra o Chelsea. E venceu o melhor.

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