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Raphael Veiga, meia do Palmeiras, revela que sentia medo ao cobrar pênaltis e fala sobre seu método nas cobranças

Quando se trata de pênalti, o Palmeiras tem um nome certo no elenco, Raphael Veiga. O meia está invicto em cobranças de pênaltis pelo clube, foram 22 cobranças e todas convertidas em gols.

Em entrevista à Conmebol na noite de sexta-feira (07), o camisa 23 fez uma revelação curiosa ao dizer que não gostava de cobrar pênaltis no passado.

“Pênalti é um pouco de treinamento e um pouco dessa parte emocional, de você conseguir se controlar. Antes, morria de medo de bater pênaltis, não gostava. Eu achava que as pessoas que não batiam pênalti eram as que sentiam isso. Hoje, vejo que todo mundo sente isso. Pega os maiores jogadores do mundo, eles sentem isso. A questão é como você vai controlar isso dentro de você. Hoje, consigo controlar melhor do que lá atrás”.

Jogador Raphael Veiga, da SE Palmeiras, comemorando seu gol, contra a equipe do São Paulo, pela final do Campeonato Paulista, no Allianz Parque. (Foto: César Greco)
Jogador Raphael Veiga, da SE Palmeiras, comemorando seu gol, contra a equipe do São Paulo, pela final do Campeonato Paulista, no Allianz Parque. (Foto: César Greco)

Conhecido por não ter um padrão na hora de realizar as cobranças, Veiga revela que não tem um grande método no momento da batida, mas que possui uma espécie de “ritualzinho” e que toma as decisões de como cobrar no momento da partida.

“Depende muito da hora do jogo, do momento, do placar. É algo que sinto na hora ali, não sei explicar. No treinamento, o que procuro fazer é bater com a mesma concentração que tenho no jogo e fazer meu ritualzinho. Não é superstição, mas é um ritualzinho que faço. Colocar a bola do jeito que eu faço, respirar… Isso ajuda na concentração. Ali, decido onde vou bater. Às vezes, já estudei goleiros, vi mais ou menos alguns lances e vídeos para ver o que encaixava melhor, mas é um negócio muito mais que sinto na hora”.

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E ele contou melhor como é seu ritual antes de cobrar os pênaltis pelo Palmeiras.

“Eu costumo colocar o bico da bola sempre para frente quando vou bater uma bola parada. Não sei por que, começou lá atrás. Foi um amigo que disse que, quando chutava, o bico da bola ajudava a não sei o que. Eu acho que hoje não ajuda nada, mas eu acostumei, coloco o bico para frente. Dou meus quatro, cinco passos, respiro, mentalizo o que vou fazer e faço”

Foram 22 pênaltis cobrados e convertidos em gols vestindo a camisa alviverde. De todos, Raphael Veiga revelou qual foi o mais difícil.

“O pênalti mais difícil não foi em disputa de pênalti. Acho que foi contra o Chelsea mesmo”, falou Veiga, que completou: “E um goleiro que o povo considera como o melhor goleiro do mundo (Mendy). Juntou tudo ali na hora, e falei: ‘Agora é comigo’”.

Raphael Veiga é um dos principais jogadores do elenco de Abel Ferreira. Desde 2020, Veiga soma 132 jogos pelo Palmeiras, sendo 108 deles como titular. Ao todo, foram 52 gols anotados, 17 assistências, 69 participações diretas em gol e uma participação a cada 127 minutos.

O próximo compromisso do Palmeiras será no domingo (08), pelo Campeonato Brasileiro, contra o Fluminense. A partida será às 16h, no Allianz Parque, e 23 mil ingressos já foram vendidos até o momento.

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