FutebolPalmeiras: Presidente da Mancha Alviverde desmente versão oficial da PM do Paraná

Palmeiras: Presidente da Mancha Alviverde desmente versão oficial da PM do Paraná

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O Palmeiras venceu o Coritiba por 2×0 no Estádio Couto Pereira, no último domingo (12), pelo Campeonato Brasileiro. Durante a partida, houve briga e confronto entre as torcidas nos arredores do estádio.

Nesta segunda-feira (13), a torcida principal organizada do Palmeiras, Mancha Alviverde, soltou uma nota apontando despreparo da Polícia Militar do Paraná, que supostamente errou o caminho rumo ao estádio. Prontamente o Coronel Rodrigo, do Vigésimo Batalhão, rebateu a crítica da organizada e alegou que o contingente estava correto e tomou as atitudes corretas.

Segundo o Coronel, “os procedimentos foram eficientes e eficazes para amenizar tudo que foi causado. Não houve excesso nenhum da polícia e agiu com os meios disponíveis para conter a intenção dos criminosos”, o que foi rebatido pelo presidente da Mancha Alvi Verde, Jorge Luís, em entrevista à ESPN.

“Eu lamento que a grandiosa Polícia Militar do Estado do Paraná tenha um Coronel que mente. Ele mentiu, ele mentiu para vocês e para todos nós. Porque foi informado sim para a polícia militar que iriam sete ônibus, passamos os prefixos dos ônibus, durante a viagem toda estávamos em contato com o policiamento em tempo real”.

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Segundo Jorge, todas as provas já reunidas para provar o que houve em Curitiba.

“É só pegar os tacógrafos dos sete ônibus, é só pegar as mensagens de texto com quem eu falei. O Tacógrafo fala onde os ônibus estavam, como fizemos o caminho, quanto tempo ficou parado. Vamos passar para o nosso departamento jurídico ver o que pode ser feito. Mas já esta tudo levantado, tanto o relatório dos pedágios quanto os tacógrafos dos ônibus”.

O Coronel Rodrigo rebateu também a versão sobre o trajeto feito pelos ônibus. Segundo ele, os torcedores palmeirenses se perderam no trajeto e teriam ido à Curitiba para ‘causar tumulto’. Versão que foi rebatida pelo presidente da Mancha Alviverde que explicou os fatos.

“Uma escolta totalmente despreparada, que parava nos sinais vermelho, não tinha ninguém pra brecar. Todos os motoristas dos nossos ônibus são os mesmos que fazem caravana das torcidas do Corinthians e São Paulo quando jogam fora… os motoristas falaram para mim que não estavam entendendo o porquê estavam indo para aquele caminho, sendo que três dias antes, no jogo entre Coritiba e São Paulo foi outro caminho feito”.

“Erraram uma vez o caminho, mas ali não tinham torcedores do Coritiba próximo, então não teve problema nenhum. Logo em seguida errou novamente o caminho, que foi onde ficou todo mundo travado porque entramos em uma rua errada, próximo a um movimento de torcida do Coritiba. Estávamos com pressa para entrar, o jogo já tinha começado, ali era final do primeiro tempo já, eu desci, falei com o policial para tirar todo mundo dos ônibus e deixar somente os motoristas fazendo a manobra. Assim, agrupa todo mundo e leva para o setor de visitante.”

“Ele não quis, mas o policial do último ônibus já tinha falado para os torcedes descerem e levar todo mundo para o setor de visitante. Ficamos nesse empasse e então vieram os torcedores do Coritiba jogando garrafa. Ali já não tinha nem como entrar nos ônibus e ir embora porque estava tudo travado, então tivemos que descer dos ônibus e nos defender e impelir a injusta agressão que teve contra a gente”, finalizou Jorge Luís.

O jogo entre Coritiba e Palmeiras precisou ser paralisado por conta dos efeitos do gás de pimenta utilizado pelos policiais de fora do estádio para conter o tumulto. Foram seis minutos de paralisação até que tudo fosse normalizado.

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