Na última terça-feira (26), a CBF realizou uma reunião com representantes dos 40 clubes das séries A e B do Brasileirão e a Comissão de Arbitragem. O motivo foi as grandes falhas recentes dos juízes e das arbitragens de vídeo.
Um dos assuntos mais sérios e mais vitais do futebol é a arbitragem. Com a implementação do VAR, o Brasil caminha para ter uma maior isenção em relação aos árbitros. Entretanto tudo está ainda no início e falta, principalmente, uma maior capacitação da parte humana que opera a tecnologia e toma as decisões, além da infraestrutura nos estádios.
Após os absurdos cometidos nas oitavas de final da Copa do Brasil, onde o Palmeiras foi desclassificado por um gol que não deveria ter existido, a diretoria pressionou a CBF em busca de reparação.
Junto ao fato, os árbitros, tanto em jogos do Brasileirão quanto na Copa do Brasil, vêm sendo protagonistas de desastres e a quantidade de erros no protocolo do VAR mostra grande amadorismo dos envolvidos. A primeira medida é que em agosto, entre os dias 1 e 5, 95 árbitros irão receber treinamento com o objetivo de melhorar seus desempenhos.
Além disso, os áudios do VAR serão divulgados em até 24 horas na série A e até 48 para a série B. Outra medida é a criação de 840 perfis em plataforma de vídeo e estatísticas para os árbitros assistirem aos lances dos jogos em que atuaram, analisando acertos e erros, recebendo online a avaliação de instrutores. A CBF irá ainda criar um quadro de árbitros VAR-CBF, além de maior assistência e treinamentos rotineiros presenciais para os profissionais.
Toda essa movimentação é para deixar a arbitragem “mais profissional”, mas é claro que a melhora de fato dependerá da boa fé dos juízes e da CBF. Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, se guiou no exemplo da Conmebol para implementar as mudanças e, então, atingir o objetivo de melhoria na arbitragem no futebol brasileiro.
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