Blog do Thiago GomesTorcida virou jogador, Terceira Academia e noite histórica! Esse Palmeiras é emblemático

Torcida virou jogador, Terceira Academia e noite histórica! Esse Palmeiras é emblemático

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O enredo de Palmeiras x Atlético-MG pelas quartas de final da Copa Libertadores 2022 foi simplesmente maravilhoso. Teve requintes de crueldade, tristeza, alegria, apreensão, explosão e muita, muita felicidade.

Eu e o Alexandre Righetti cobrimos o confronto “in loko” direto do Allianz Parque e o sentimento que nos foi passado é inesquecível. Tudo que passamos na noite de 10 de agosto de 2022 ficará marcado para sempre em nossa memória.

Começando pelo clima pré-jogo. Palmeirenses felizes, confiantes e todos muito conectados. Antes era um grupinho ali, outro aqui, e beleza. Ontem estavam todos na mesma sintonia. Quando um começava a cantar, os outros começavam também e a Rua Palestra Itália virava uma grande e enorme festa. Fogos, fumaças, piscas.

Dentro do Allianz Parque, momentos antes de começar o jogo, o Palmeiras foi surpreendido pelo veto da Conmebol em relação ao show de luzes. A arena adquiriu centenas de lâmpadas que são acionadas e fazem artes diferentes. Mas nem isso apagou o brilho e a empolgação do torcedor palmeirense.

Quando o time entrou em campo, a torcida começou a cantar a música nova que foi feita após pedido de Abel Ferreira: “Vamos pra cima, porco, hoje eu vim te apoiar, sair vencedor, lutem sem parar”. E foi simplesmente de arrepiar. Nunca vi o estádio INTEIRO gritando pela mesma música. Quem vai com frequência ao Allianz Parque sabe que cada organizada canta uma coisa, batuca uma coisa e o ambiente fica um pouco confuso. Ontem, não. Todas as organizadas, torcedores comuns e palmeirenses de todos os tipos cantaram em uma só voz.

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Quando Danilo recebeu o cartão vermelho, o tom aumentou ainda mais. O torcedor palmeirense ficou insandecido, insano, fora de si. Com o caminhar da partida, o apoio foi ainda maior e o time, dentro de campo, sentiu isso e não se deixou abater.

Na hora das penalidades, Marcos Rocha, que já estava de fora após ser substituído, pediu para o torcedor cantar. Mas ele nem precisava ter pedido: a festa foi maravilhosa. Quando Weverton defendeu o pênalti de Rubens, a alegria, contida, estourou. Mas restava aquela centelha de dúvida: das últimas cinco disputas, o Palmeiras perdeu as cinco. E a última foi muito, mas muito dolorida.

A arena ficou em silêncio total. Murilo partiu para a bola, converteu, e o vulcão entrou em erupção. Todo mundo se abraçou, chorou e se emocionou. Não só por ter eliminado o Atlético-MG e nem por ter chego nas semifinais novamente, mas por tudo que permeou esse jogo. Sair perdendo por 2 a 0 no primeiro confronto, ataques frequentes da imprensa, sarros, brincadeiras, etc.

O dia 10 de agosto de 2022 forjou um pouco mais o torcedor palmeirense na honra, na glória e na história.

E, com a chuva final de 10 graus de temperatura, deixamos a arena com frio, fome, mas a sensação plena de alegria do dever cumprido. Como é bom ser palmeirense!

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