Após atropelar e matar o motociclista Eliezer Pena, o zagueiro Renan perdeu seu contrato com o Palmeiras e com o Red Bull Bragantino. Formado nas categorias de base do Alviverde, o jogador estava emprestado para o time de Bragança Paulista quando se envolveu no acidente.
Nesta quarta-feira (17), a rescisão do contrato de Renan com o Palmeiras foi publicada no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF. Na segunda-feira (15), o vínculo com o Red Bull Bragantino também já havia sido encerrado.
O jogador está respondendo em liberdade por homicídio culposo, com os agravantes de dirigir sob influência de álcool e não ser habilitado para dirigir, já que estava com a carteira de motorista suspensa. Caso seja indiciado, sua pena pode chegar a dez anos de prisão.
No início do mês, o staff do atleta deu indícios de que Renan iria montar sua defesa diante das rescisões de contrato, com o intuito de refazer sua carreira. O defensor do jogador chegou a citar que não houve “qualquer descumprimento de contrato” com os dois clubes.
Depois do acidente, Renan deixou a prisão após passar por audiência de custódia e pagar uma fiança no valor de R$ 242 mil, quantia que será destinada à família do motociclista morto no acidente. Por decisão da Justiça, Renan não pode deixar a região de Bragança Paulista, seu passaporte foi entregue à Policia Federal e ele está proibido de frequentar bares e casas de shows.
Durante todo o caso, a postura do Palmeiras foi de prestar assistência para a família de Eliezer, que perdeu a vida no acidente. Recentemente, esposa e filhas do motociclista compareceram ao Allianz Parque e conheceram o elenco palmeirense.
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