Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), concedeu entrevista à Rádio Itatiaia e abordou um tema polêmico na entrevista que impactará os jogos do Palmeiras a partir de 2023.

Quem vem acompanhando a Copa do Mundo 2022, sediada no Catar, já deve ter se deparado com o grande tempo de acréscimo que tem sido dado nos jogos do torneio. Segundo Seneme, essa medida deve ser trazida ao Brasil. Até então, os acréscimos serviam para recompensar o tempo perdido em substituição, atendimentos, pênaltis, entre outros.

Com a chegada do VAR ao Brasil, a média de tempo adicionado já subiu, para contabilizar também as paralisações para checagem do árbitro de vídeo. A ideia com esse alto número de acréscimos dado na Copa, é fazer com que se perca realmente o menor tempo possível com cera, cobranças de lateral e falta, por exemplo.

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A medida é uma maneira de tentar contabilizar todo tempo de bola parada sem precisar ir parando o cronômetro, como em outros esportes. Com isso, o Palmeiras pode esperar mais tempo de acréscimo em 2023 e caberá aos jogadores uma conscientização para evitar ceras e tempo perdido desnecessariamente, já que este alto adicional de bola rolando pode desgastá-los mais.

“É entregar para o público uma quantidade maior de bola rolando. É um desafio para o Campeonato Brasileiro. Já tivemos aumento nos tempos de acréscimos em 2022. E em 2023, provavelmente, a gente vai trabalhar com números maiores.”

Até às fases de oitavas de final da Copa do Mundo, a média de acréscimo já estava em 12,6 minutos por jogo.

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