Piquerez, lateral esquerdo titular do Palmeiras, participou do Palmeiras Cast, programa oficial da TV Palmeiras/FAM. O uruguaio em especial sobre os gringos no elenco do Verdão e os desafios enfrentados.
A adaptação de um jogador a seu novo clube em um país diferente impacta diretamente a sua performance dentro de campo. O psicológico, o emocional, a pressão, a alimentação, o clima, tudo isso entra na equação. O time titular do Palmeiras hoje conta com dois gringos, Gustavo Gómez e Piquerez, mas o elenco contém ainda mais quatro estrangeiros: Kuscevic, Atuesta, Merentiel e Flaco López.
Os últimos três ainda não tiveram tanto tempo para se habituar com o futebol brasileiro e ainda não convenceram completamente a torcida. Para Piquerez, o aumento do número do número de torcedores dos times em que jogavam para o Verdão, e consequentemente a cobrança gerada, são outras variáveis importantes:
“Eu, Merentiel, Flaco, que viemos de times que não têm tantos torcedores, é um pouco mais “chamativo”. No Uruguai, por exemplo, é um país de pouca gente. Merentiel jogava em um time do interior da Argentina e, lá, tinha 10 pessoas xingando ele. Aí chega ao Brasil e tem 10 mil. É um período de adaptação dentro e fora do campo, com o grupo, com o treinador.”
O lateral ainda deixou claro que a equipe confia neles e que conseguirão ajudar ainda mais o Palmeiras em 2023, mas pediu calma e alertou: “É adaptação. Não somos robôs, não somos máquinas. Não é porque chegamos aqui que já começamos a fazer as coisas bem”. Por fim, o defensor do Palmeiras citou também a alta competitividade do futebol brasileiro, com equilíbrio entre as equipe e muitas viagens pela extensão do país.
Enquanto Gómez já tem cinco anos de clube, Kuscevic chegou em 2020 e Piquerez em 2021. Além deles, Atuesta foi contratado no início deste ano e Merentiel e López no segundo semestre, logo, tiveram menos oportunidades.
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