O Palmeiras Feminino já teve quatro importantes baixas desde o fim da temporada, coroado com o título do Paulista. Deixaram o clube: Ary Borges, Jully, Day Silva e Patrícia Sochor. Outros “desmanches” já ocorreram na história recente da categoria e há uma justificativa.
Os torcedores naturalmente tendem a ficar apreensivos com tantas saídas depois de um ano tão produtivo com títulos importantes: Libertadores e Paulista. Entre 2020 e 2021, o Palmeiras teve situação parecida com uma grande reformulação.
Com a saída de uma fileira (Jully), uma zagueira (Day), uma meia (Ary Borges) e uma atacante (Patrícia), os coordenadores terão que achar reposições à altura para manter o nível da equipe, lembrando que uma das principais jogadoras da temporada, Bia Zaneratto, também não deve renovar o contrato.
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Após quatro títulos em quatro anos, o elenco das Palestrinas passa por uma renovação no ciclo (mais uma), devido a rotatividade do projeto de futebol feminino. Um dos motivos disso é uma cultura nos times femininos do país de terem contratos mais curtos, ao contrário do que é mais comum no masculino.
É normal na categoria ter uma rodagem maior do elenco e muitos times do Brasil fazem as renovações ano após ano. Uma das exceções desta regra no país é o rival Corinthians, com contratos até o ano que vem e outros até 2024.
Uma das razões de os clubes no masculino geralmente manterem contratos mais longos com seus principais jogadores é ter padrão, continuidade, crescimento dentro do clube. Além disso, nem todos os contratos são CLT, o que mostra ainda um amadorismo, no significado mais puro da palavra, do Brasil nesse sentido.
Por fim, há ainda outro problema, com contratos mais curtos, há sempre uma dificuldade do Palmeiras de lucrar com suas atletas, já que saem de graça quando terminam seus contratos. Até aqui, o único reforço contratado pelo Palmeiras até aqui foi Amanda Gutierres que veio da França e já atuou pelo Santos.
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