Ao conquistar diversos títulos nas últimas temporadas, o Palmeiras vem a cada ano conseguindo conquistas também fora dos gramados, em sua saúde financeira. O Verdão encerrou 2022 com a dívida com a Crefisa em R$ 67,9 milhões.
Esse valor é referente a contratações com aporte da patrocinadora, especialmente nos primeiros anos da parceria. Dessa forma, o valor pendente da diretoria Alviverde com a patrocinadora é referente às negociações por Luan, Guerra, Carlos Eduardo, Borja, Deyverson e Dudu.
A dívida chegou a R$ 172,1 milhões no fim de 2019 e desde então só tem caído, já que o clube não usa mais aportes da empresa para buscar reforços e vem quintando os valores devidos. Em dezembro de 2021, o débito estava perto de R$ 110 milhões.
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O Palmeiras fez acordo com a Crefisa se comprometendo a devolver todo o dinheiro investido no clube. Foi acordado junto ao Conselho Deliberativo que o Verdão seria obrigado a repor a quantia paga nos atletas com o acréscimo de juros baseados na taxa de CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
Com isso, caso algum dos atletas contratados após o aporte seja negociado, o Verdão deve devolver o valor com juros ao ser pago pela transferência. Além disso, se a quantia for menor que a investida, ou se o atleta deixar o clube ao fim do contrato, o Palmeiras tem dois anos para pagar o que deve à parceira. Caso haja um possível lucro, o valor fica com o clube.
