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Palmeiras x O Resto: se esforçam para ver o que não existe e ignoram o que está evidente

A Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) se movimentou nos últimos dias para que Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, fosse punido por seu comportamento  na beira dos gramados, com a justificativa de “proteger o ambiente” do futebol brasileiro. Com isso, o clube emitiu nota oficial rebatendo a instituição.

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Infelizmente, não foi a primeira e provavelmente não será a última vez que Abel foi julgado, injustamente, por suas ações dentro de campo. A Fenapaf quis intervir em um tema fora de sua área de atuação, que cabe à arbitragem e sua supervisão. De maneira alguma dá para dizer que o treinador não vem sendo punido, já que coleciona cartões e suspensões.

A verdade é que no fundo, esta iniciativa, como os textos ofensivos de jornalistas (que são minoria e não representam a profissão) e a xenofobia sofrida vindo de colegas de profissão, e outros componentes do futebol brasileiro, se dá pela necessidade constante de crítica. Ou seja, a crítica sempre foi pesada quanto ao futebol do Palmeiras, o que é natural, mesmo que desbalanceado, já que, pelo tamanho do clube, o sagrado é mais alto.

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Mas quando o time ganha um título, dá forma que foi, em uma partida de alto nível, ficam caçando o que criticar. Como muitos já têm dito, o problema no fundo não é Abel Ferreira para as más línguas, mas sim que o Verdão segue empilhando taças. Vale ressaltar ainda que nessa ação da Fenapaf, nenhum jogador do Palmeiras foi consultado e que na verdade defenderam o treinador por meio da nota oficial.

A tentativa constante de caçar desvios de caráter de Abel (sem precedentes) e a preocupação com seu comportamento deveria ser igualmente feroz por essas instituições e jornalistas quanto a figuras esportivas como Robinho ou Daniel Alves que estão com processo na justiça e que pouco se critica e pouco se fala deles.

Ou então, deveriam se preocupar mais com a real crítica dos jogadores e das comissões técnicas contra o calendário do futebol brasileiro, que por muitas vezes é desumano, se juntar com os clubes que querem mudanças e tentar fazer acontecer.

Sobre essas questões que realmente importam pouco se fala ou faz.

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