FutebolDenilson revela como mágoa do São Paulo o fez jogar no Palmeiras:...

Denilson revela como mágoa do São Paulo o fez jogar no Palmeiras: ‘Tristeza nunca vai passar’

O atacante Denilson cresceu e foi revelado no São Paulo, mas após ser desprezado pela diretoria, foi jogar no Palmeiras e desde então criou um grande amor pelo Alviverde. 16 anos depois, o ex-atleta, hoje comentarista esportivo, relevou que não esquece a mágoa: “Tristeza nunca vai passar”, disse em entrevista ao podcast do jornalista Cosme Rímoli.

Show Player

Em 1998, Denilson foi vendido para o Betis, da Espanha. Foi a maior venda de um jogador até então, com um valor de 32 milhões de dólares (o equivalente hoje a R$ 200 milhões). Após seu período no futebol internacional, ele voltou ao Brasil em 2008 e esperava treinar no seu antigo clube. Porém, as coisas não saíram como esperadas.

LEIA MAIS > Palmeiras empata sem gols contra o Santos e mantém invencibilidade no Brasileirão

“Eu não estava contundido, queria manter a minha forma física no clube. Estava voltando do Al-Nassr, da Arábia, em 2007. Fui ao clube que acreditava ser minha casa. E pedi para treinar, nada mais do que isso”, contou Denilson. “No primeiro dia, tudo bem. Fui muito bem recebido pelos jogadores. Encontrei o Muricy [que era o treinador na época]. E ele já me perguntou: ‘Veio ajudar a gente aí?’. Estava muito feliz”.

Mas no segundo dia, Denilson foi chamado à sala do então diretor de futebol, João Paulo de Jesus Lopes. “Fui para a sala dele, perguntei se poderia continuar treinando fisicamente no clube e ele me disse ‘não’. Eu nem retruquei ou implorei. Apenas virei as costas e fui embora. Mas lógico que aquilo me doeu muito”, lamentou ele.

Ida para o Palmeiras

O advogado Breno Tanuri, amigo do ex-jogador, o conectou com o coordenador de futebol do Palmeiras, Toninho Cecílio, que abriu as portas para o antigo rival.

“Fui para o CT do Palmeiras no dia seguinte. Cheguei com o coração na mão. Mal cheguei, o Toninho me deu o maior apoio. Falei que treinaria em outro período, não queria atrapalhar ninguém. Ele respondeu ‘de jeito nenhum’. E passei a treinar com os jogadores, que me acolheram com muita amizade, carinho”, relembrou Denilson.

Ele falou ainda em gratidão pelo acolhimento no Verdão: “O que o Palmeiras fez comigo foi inesquecível. Com um jogador que era do grande rival. E justo o que tinha o meu marcador mais duro, que mais ‘chegava junto’, o Galeano. Fiquei muito orgulhoso de ter terminado a minha carreira no Brasil no Palmeiras”.

Hoje ele diz que a relação com o São Paulo melhorou, mas as cicatrizes ainda continuam. “Passei anos sem pisar no São Paulo. Hoje, a situação melhorou (…) Tenho muito respeito, gratidão pelo clube que nasci, que me lançou para o mundo. Me deu abertura para conquistar tudo o que conquistei. Porém, a tristeza que senti com aquele ‘não’, nunca vai passar”, finalizou.

LEIA MAIS > Palmeiras deve vender mais um jogador; Entenda o cenário

PARTICIPE E SIGA O PALMEIRAS ONLINE NOS CANAIS E REDES SOCIAIS
+ Canal do Palmeiras Online no WHATSAPP
+ Siga no Facebook

+ Instagram
+ Twitter
+ Inscreva-se no Youtube
+ Podcast
+ Canal do Telegram

+ Palmeiras