Como Endrick já foi vendido pelo Palmeiras ao Real Madrid, em transação concretizada no início deste ano, a mídia espanhola vem acompanhando e repercutindo tudo que acontece na carreira do jovem. Contudo, muitas das matérias têm um olhar de fora e não retratam o verdadeiro cenário do atacante no Verdão.

Ao que parece, os responsáveis pelos veículos espanhóis não acompanharam o processo de Endrick até estrear no profissional e não têm tido o cuidado de analisar o dia-a-dia do atleta no clube. Com isso, acabam saindo matérias sensacionalistas que não passam a realidade do que acontece no Brasil. Por exemplo, há alguns jogos, Endrick não vinha atuando e chegou até a não ser relacionado por Abel Ferreira em alguns compromissos.

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Enquanto isso, lá fora, os portais locais madrilenhos pintavam o quadro como se Abel estivesse ignorando Endrick por já estar vendido e acusando o treinador português de atrapalhar o processo e entregar um jogador cru ao Real Madrid. Em fevereiro, o jornal Sport publicou a seguinte matéria: “Não há como negar que Endrick está enfrentando dificuldades e não entendeu bem o ritmo da competição. No Palmeiras não há uma preocupação a priori com sua joia”.

Um caso parecido aconteceu quando Abel descartou a possibilidade de levar o jovem ao Mundial de Clubes por ser novo demais, e foi publicamente rechaçado e por veículos nacionais e internacionais, mesmos veículos que diminuam o jogador quando não estava em boa fase e passou um período sem gols no início deste ano, em tom de “ele não era tudo isso”.

Assim, como nos últimos jogos, o atacante passou a entrar em campo com mais frequência e está marcando gols, a narrativa já é outra e já há um preciosismo em relação ao papel do atleta. O jornal Marca disse o seguinte na última semana: “Castigo (sobre ter ficado no banco) com efeito: Endrick faz história na Libertadores e bate Neymar, Vinicius Jr., Rodrygo ou Ronaldo”.

Essas opiniões variáveis, comuns em conversas em bares ou diálogos em redes sociais, em que não necessariamente há uma análise, não deveriam ser encontradas em portais de renome na Espanha. Na verdade, Abel não é um vilão e nem Endrick é um jogador pronto. A comissão alviverde vem desde sempre fazendo o melhor para lapidar a joia e lhe dar condição para crescer.

Seu talento vem sendo reconhecido, pois já é parte integrante de um dos elencos mais fortes do Brasil, mas isso não significa que terá tratamento especial ou cadeira cativa no time titular só para atender as necessidades do Real Madrid.

Enquanto Endrick é jogador do Palmeiras, o clube brasileiro decide o que é ou deixa de ser melhor para o crescimento do atleta.

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