Allianz ParquePalmeiras pede bloqueio de contas, imóveis e veículos da WTorre e diretores

Palmeiras pede bloqueio de contas, imóveis e veículos da WTorre e diretores

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Palmeiras e WTorre travam uma briga judicial por uma cobrança milionária feita pelo clube. No total, são R$ 128 milhões cobrados pelo Palmeiras referentes a percentuais de receitas do Allianz Parque, como locação do estádio para shows, exploração de áreas como lanchonetes e estacionamentos, além de locações de cadeiras, camarotes e naming rights. 

Recentemente, o clube solicitou o pedido de instauração de um inquérito policial por apropriação indébita contra a Real Arenas, braço da WTorre que administra o Allianz Parque. No pedido, o Palmeiras quer o bloqueio de todos os veículos automotivos, de todas as serventias de registro de imóveis e dos valores em contas correntes, poupanças e até aplicações financeiras que estejam em nome da Real Arenas e de Cláudio Macedo e Renato Muscari Lobo, diretores da empresa, até o valor de R$ 128 milhões. A informação é do jornalista Danilo Lavieri, do UOL, que teve acesso ao documento.

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No documento, o Palmeiras solicita ainda a quebra de sigilo bancário da Real Arenas e afirma que a WTorre envia mensalmente os relatórios financeiros de suas atividades no clube, mas não repassa os valores a que o Alviverde tem direito.

Em contato com o UOL, Celso Vilardi, advogado criminalista que representa a Real Arenas, afirmou que, para ele, a medida adotada pelo Palmeiras é ‘inapropriada e tem como objetivo fazer pressão com um espetáculo midiático’. Vilardi disse que já teve acesso ao documento e respondeu à peça inicial acrescentando pontos que não são citados pelo clube.

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“O Palmeiras e a minha cliente têm uma relação comercial que tem discussões que estão sendo feitas na esfera civil e na arbitragem. Essa atitude é uma forma de pressionar por meio de uma espetacularização na mídia, absolutamente inapropriada, com todo respeito ao clube e aos advogados. Não há nenhum indício de apropriação indébita. O que está em discussão é uma relação de créditos e débitos, de quem deve para quem. O fato de a WTorre enviar mês a mês os relatórios foi usado como argumento do Palmeiras para apontar uma irregularidade, mas na verdade enfraquece a tese, porque mostra que a construtora não esconde nada das receitas”, explicou Vilardi.

“Há uma discussão sobre quem deve para quem e isso está em questão no momento. Não há apropriação indébita em uma relação comercial, porque a WTorre não se apropria de nada. A companhia e meu escritório estão tratando esse assunto da melhor maneira possível e não vejo possibilidade de a Justiça acatar esse pedido”, completou.

Na visão do Palmeiras, o fato da WTorre assumir que recebe a verba e não repassar os valores que o clube tem direito desde 2015 caracteriza apropriação indébita. O Alviverde diz ainda, segundo o UOL, que a arbitragem trata de outras discussões entre as partes, mas não das receitas que deveria receber pela exploração comercial do seu estádio.

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