O dia 08 do mês de agosto estará sempre marcado na memória do palmeirense. Afinal, foi justamente nesse dia, lá em 2020, que nós lavamos nosso alma contra o Corinthians.
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Aquele jogo era muito mais que uma final, era a oportunidade de tirarmos da garganta um grito que estava entalado desde 2018. Naquela ocasião, enfrentamos todos os adversários possíveis: rival, arbitragem, Federação Paulista de Futebol e muito mais. E é claro, conseguiram o que tanto queriam: tirar o título de nossas mãos.
O tempo passou, mas a cicatriz daquela partida ficou marcada em nós. Entretanto, quiseram os deuses do futebol que tivéssemos outra chance. Mas, dessa vez, com o cenário que realmente deveria ter acontecido.
Com a bola rolando, Luiz Adriano foi o encarregado de abrir o placar do jogo. Não digo que o estádio foi à loucura porque estávamos em ano de pandemia. Mas tenho certeza que os milhares de palmeirenses espalhados pelo Brasil vibraram demais com aquele gol. Quando tudo parecia estar bem, eis que Gustavo Gómez comete, talvez, um dos maiores erros com a nossa camisa. Pênalti para o rival, nos últimos minutos de jogo. O empate veio…
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Confesso que passou um filme na minha cabeça naquele momento. O cenário estava idêntico ao de 2018: final, contra o Corinthians, no mesmo estádio e pelo mesmo campeonato. Todavia, o rumo seria diferente.
Nas penalidades, Weverton se mostrou gigante ao defender duas cobranças. Na batida decisiva, surge um garoto, de apenas 20 anos. Patrick de Paula, que até pouco tempo atrás disputava a Taça das Favelas, foi o responsável por bater. Com muita categoria e sem pressão alguma, cobrou o pênalti que deu o título paulista ao Palmeiras.
A justiça foi feita, o grito entalado finalmente saiu. Tudo foi devidamente colocado em seu lugar. Mais um troféu conquistado em cima deles, de forma limpa, assim como a história da Sociedade Esportiva Palmeiras.
