O Palmeiras recebe o Atlético-MG nesta quarta-feira, 9, no Allianz Parque, pela partida de volta das oitavas de final da Copa Libertadores da América. Como venceu o primeiro jogo fora de casa por 1 a 0, está com a vantagem.
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Mas isso, necessariamente, não quer dizer muita coisa. É uma boa vantagem construída nos detalhes, mas que pode acabar como um passe de mágica se o Atlético-MG balançar as redes. A estratégia de Luiz Felipe Scolari está bem definida e Abel Ferreira sabe disso.
O treinador atleticano vai colocar o time em modo de espera no começo do jogo. Vai tentar entender a postura do Palmeiras. Vai atacar com tudo? Vai ir de leve? Vai forçar cruzamentos?
Depois que compreender o modo de atuar do Palmeiras, o Atlético-MG vai explorar os fortes chutes de Hulk de fora da área e as investidas laterais de Paulinho. Vão para cima tentar abrir o placar ainda no primeiro tempo.
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Em caso de fracasso, os mineiros voltarão para a segunda etapa mais sedentos pelo gol. Somente mais 45 minutos vão separar o Palmeiras da vaga e, por isso, toda e qualquer investida vai acontecer.
Neste ponto, o Palmeiras terá caminho mais fácil para explorar o ataque e abrir o placar, principalmente se optar pelos lados do campo. A construção de jogadas, com calma, pode fazer a diferença. Chutões e lançamentos podem não dar em nada.
Felipão deve adiantar Guilherme Arana e Saravia, os laterais, para buscar o jogo no ataque. Igor Gomes, responsável pela armação no meio, precisa receber marcação mais específica. Pavón e Paulinho podem cair mais para o meio, mas também pode alongar e atrair a marcação, deixando Hulk mais confortável. É outro que precisa ser marcado de forma precisa.
Atlético-MG comete muitas falhas defensivas
Os mineiros costumam deixar muito espaço dentro da área, mesmo com muitos jogadores marcando. Na imagem abaixo, na vitória diante do São Paulo, é possível ver um exemplo. Quatro jogadores tentando marcar o jogador do SPFC que está com a bola, e um enorme espaço na área se formou.
Neste outro exemplo, no primeiro jogo das oitavas, o time da casa se mostrou extremamente espaçado e oferecendo espaços. Temos quatro palmeirenses contra quatro atleticanos, mas é perceptível que as opções de Raphael Veiga, que está com a bola, são muitas. Aqui ele poderia chutar, passar a bola na esquerda entre dois marcadores, passar para o meio ou até inverter para a direita que, ainda assim, haveria espaços importantes para explorar em busca do gol.
Explorar espaços e ser eficiente são armas para o Palmeiras triunfar nesta noite de Copa.
