FutebolCrefisa processa ex-conselheiro do Palmeiras por dano moral

Crefisa processa ex-conselheiro do Palmeiras por dano moral

A Crefisa, empresa de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e patrocinadora do clube, está processando um ex-conselheiro do Alviverde por danos morais.

Segundo informações do jornalista Danilo Lavieri, do UOL, a Crefisa entrou com um processo contra Leandro Nóbrega Bafume, que é ex-conselheiro do Palmeiras. A empresa alega que Leandro atacou a honra da instituição ao tentar promover uma campanha vista como difamatória pedindo aos torcedores palmeirenses que usassem o termo “Cretina” nas camisa do clube no lugar onde está estampado “Crefisa”.

No processo, constam posts do ex-conselheiro em redes sociais e em grupos de WhatsApp. A empresa pede que todas publicações sejam excluídas de forma imediata, o pagamento de R$ 100 mil, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, além do pagamento das custas e dos honorários.

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Tanto Leandro Bafume quanto a Crefisa foram procurados pelo UOL, mas não quiseram comentar sobre o caso. Leila Pereira também foi procurada pela coluna, mas não quis comentar o tema e afirmou que o processo é movido pela Crefisa e não por ela na sua pessoa física.

Leandro Bafume e Leila Pereira cultivavam uma boa relação anteriormente, porém o tom mudou depois que o ex-conselheiro passou a fazer críticas sobre a gestão de Leila no Palmeiras. Hoje, Bafume não é mais conselheiro do Alviverde após ser expulso da chapa Palestra e impedido de entrar na UVB no início deste ano, quando tentava se reeleger. Este caso também aparece no processo, já que Bafume chegou a fazer publicações afirmando que os fatos que impediram sua tentativa de reeleição como conselheiro foram ordem de Leila Pereira.

A Crefisa afirma no processo que Leila não teve ligação com os fatos que culminaram na expulsão de Bafume, dizendo ainda que essa acusação e a campanha para que o termo “Cretina” fosse usado na camisa do Palmeiras estão causando “severos danos à imagem da instituição” e que isso “ultrapassa os limites da liberdade de expressão”.

A empresa pede que, se a causa for ganha, o valor da indenização seja doado ao Graacc, Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer.

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