FutebolPalmeiras e o divisor de águas

Palmeiras e o divisor de águas

A próxima semana vai definir os rumos do Palmeiras na temporada. Mesmo com o ano chegando ao fim, existem dois caminhos importantes para o Maior Campeão do Brasil seguir.

Depois de empatar com o Boca Juniors na temida La Bombonera, o time de Abel Ferreira tem a chance de decidir vaga na final da Copa Libertadores em casa, ao lado do torcedor. E como já falei diversas vezes neste espaço, a torcida do Palmeiras faz total diferença quando o assunto é decisão.

Abel Ferreira não está feliz com o elenco que tem em mãos e queria mais peças. Mas, por decisão da diretoria, o português vai com o que tem disponível. E chegamos no momento crucial: ou o Palmeiras confirma classificação para a final e ‘salva’ 2023, ou a eliminação do continental pode triplicar a pressão em cima do trabalho de Leila Pereira.

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O mandato de Leila está longe de ser ruim, principalmente no recorte sobre resultados esportivos. Desde que assumiu, a presidente venceu a Recopa, o Brasileirão, duas edições do Campeonato Paulista e uma Supercopa do Brasil. O problema maior agora é o abismo que se abriu entre a torcida e a atual gestão.

Os mais otimistas dirão que já são dois títulos em 2023. E é verdade. Se conquistar dois troféus todos os anos, o Palmeiras terminará o século de novo como maior vencedor e maior campeão. Mas não se trata de quantidade, e sim qualidade. Levantar o tetracampeonato da Libertadores seria mais um sonho realizado do torcedor palestrino e mais noites de sono para Leila Pereira, que terá tranquilidade para montar o planejamento de 2024.

Vamos ter que ter paciência. Abel deve poupar alguém para enfrentar o RB Bragantino fora de casa e dependendo dos resultados, o Botafogo pode aumentar a diferença e o Palmeiras cair posições no Brasileirão. O foco é o continental, e a gente sabe qual caminho tomar. Muita festa, alegria e emoção no corredor para levar o ônibus até o Allianz Parque. Se Deus quiser, não será o último ato de 2023, mas sim o começo da conquista da Glória Eterna.

Confiamos no elenco. Confiamos no Abel. Confiamos na nossa majestosa camisa verde.

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