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“Vergonha”! Palmeiras calcula 22 minutos de tempo parado em partida contra o Boca

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O Palmeiras foi eliminado pelo Boca Juniors nos pênaltis, nesta quinta-feira (5), na semifinal da Copa Libertadores. Após empatar a partida de ida na Bombonera, o Verdão levou a decisão para o Allianz Parque, precisando apenas de uma vitória simples para se classificar. No entanto, o time comandado por Abel Ferreira viu os argentinos abrirem o placar no primeiro tempo. O Alviverde ainda conseguiu empatar e levar o jogo para as penalidades máximas, mas viu os Xeneizes ficarem com a classificação.

Durante o confronto, foi mais do que perceptível o antijogo praticado pelo jogadores do Boca. Agora, após a partida, é possível provar com dados. Segundo um relatório feito pela Análise de Desempenho do Palmeiras, só a cera dos argentinos, somado aos vários atendimentos médicos e à demora na reposição de bola do goleiro Sergio Romero, consumiram mais de 22 minutos de partida.

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No relatório, conta que as quedas dos jogadores Xeneizes e atendimentos no gramado pararam o duelo por 12 minutos. Curiosamente, nove destes foram no segundo tempo. Por outro lado, só Romero consumiu 10 minutos nas reposições de bola, sendo que sete foram no primeiro tempo.

Os 22 minutos não chegam a considerar as paralisações em outros lances do jogo, como cobranças de lateral, faltas e situações em que os jogadores do Boca Juniors escolheram "amarrar" o confronto. Portanto, podemos dizer que o tempo de jogo parado é ainda maior.

O jogador Joaquín Piquerez, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador do CA Boca Juniors, durante partida válida pelas semifinais, volta, da Copa Libertadores, na arena Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Vale observar que, no primeiro tempo, o árbitro Andrés Matonte, do Uruguai, deu apenas três minutos de acréscimos, enquanto no segundo ele adicionou somente cinco.

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Diretor de futebol do Palmeiras reclama da postura do juiz

Após o fim da partida, Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras, se queixou da postura do árbitro uruguaio. Ele chegou a pedir uma atitude da Conmebol para evitar reincidência do antijogo praticado pelo Boca Juniors no futuro.

"Tenho convicção de que a Conmebol vai tomar uma providência. Não podemos permitir que a Libertadores volte a ser aquela Libertadores de antigamente, em que as partidas não se desenvolviam e havia arbitragens complacentes com o antijogo. O que aconteceu hoje (quinta-feira) foi uma vergonha", comentou Barros.

Anderson Barros, executivo de futebol do Palmeiras
Anderson Barros, executivo de futebol do Palmeiras

De acordo com os padrões que são estabelecidos pela FIFA, o ideal é que cada jogo tenha pelo menos 60 minutos de bola rolando. Entretanto, no confronto de volta das semifinais da Libertadores entre Palmeiras e Boca Juniors, foram somente 49 minutos jogados.

Agora, após a eliminação, o Verdão vira a chave e volta a pensar no Campeonato Brasileiro para tentar salvar a temporada de 2023. Atualmente, o Alviverde está em quarto na competição nacional e oito pontos atrás do líder Botafogo faltando 13 rodadas para o fim do torneio.

De qualquer forma, o Palmeiras entra em campo amanhã, domingo (8), contra o Santos, às 16h (de Brasília), na Arena Barueri, buscando reencontrar a vitória após quatro jogos. Nesse período, o Verdão acumulou duas derrotas (Grêmio e Bragantino) e dois empates, ambos contra o Boca.

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