O Palmeiras, administrado atualmente por Leila Pereira, tem um sério problema para resolver. A Samsung, que patrocinou o clube em 2010, entrou com processo na época por rescisão unilateral e praticamente conseguiu êxito na Justiça. A diretoria precisa achar meios de quitar os prováveis R$ 50 milhões.
Na época, Luiz Gonzaga Belluzzo, ex-presidente, recebeu oferta da FIAT e decidiu romper o contrato com a multinacional de eletrônicos. Sem acerto, os coreanos decidiram entrar com processo por conta do fim do contrato.
“O caso Samsung está beirando os R$ 50 milhões. Perdemos em 1ª e 2ª instância, porque o contrato foi rescindido antes do tempo. Mas ainda vamos tentar reverter, ou pelo menos diminuir esse valor nos tribunais superiores. Ainda continua a briga jurídica, mas estamos tentando um acordo de parcelamento e de oferecimento de publicidade. Estamos conversando para ver como a gente pode fazer. Estamos recorrendo e vamos tentar diminuir esse prejuízo, tentando fazer um acordo… É o que nos resta,” disse Leila.
Belluzzo revelou que o Palmeiras precisava de mais entradas financeiras, e a empresa italiana de veículos ofereceu valores superiores. Diante disso, rompeu com a Samsung e decidiu aceitar a oferta.
Como o Palmeiras pretende diminuir o prejuízo
A diretoria está conversando diretamente com a empresa de eletrônicos para tentar amenizar o tamanho do pagamento. Leila não descarta oferecer espaços publicitários para exibição da marca, bem como o fornecimento de placas na Academia de Futebol e patrocínios nas camisas do futebol feminino.
Até o momento o acordo não foi analisado e não tem prazo para ser discutido.
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