No dia 30 de outubro de 2020 conhecíamos o português Abel Fernando Moreira Ferreira. Um técnico novo, que resolveu atravessar o Oceano Atlântico para se aventurar na loucura do futebol brasileiro. Como ele mesmo disse em sua apresentação no Palmeiras: “Não atravessei o oceano para passar férias”. É, e de fato ele não estava mentindo.
Existem certas coisas na vida que parecem roteiro de filme. Me lembro perfeitamente da novela tivemos para encontrar um novo treinador. Vários e vários nomes foram citados: Miguel Ángel Ramírez, Gabriel Heinze, Sebastian Beccacece, Ariel Holan… nenhum deles deu certo – amém! Os deuses do futebol já tinham um roteiro perfeitamente planejado para Abel Ferreira e o Palmeiras.
Em pouco tempo, o desconhecido Abel Ferreira já estava conquistando os corações alviverdes. O bicampeonato da Libertadores era só o início de uma linda história que estávamos prestes a vivenciar. Títulos, goleadas em rivais, classificações históricas, quebra de tabus… Abel resgatou um sentimento que há tempos não sentíamos.
Hoje, temos a grande oportunidade de ver um representante da torcida na beira de campo. Um cara que briga com todos, que defende com unhas e dentes o escudo que carrega no peito. Aliás, essa foi uma das promessas durante sua apresentação: “Vou defender o verde e branco até a morte”.
A Sociedade Esportiva Palmeiras foi feita para Abel, e Abel foi feito para a Sociedade Esportiva Palmeiras. Um encontro que foi devidamente planejado pelos deuses do futebol. Nem o melhor roteirista de Hollywood teria escrito um roteiro tão bom quanto esse. Afinal, Abel Ferreira é palmeirense como a gente.
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