No futebol brasileiro existe uma crítica constante em relação ao uso de gramado sintético em estádios, incluindo no Allianz Parque, do Palmeiras. O grande argumento para colocar a grama sintética como vilã é o possível risco de lesão para os jogadores.
Porém, um estudo europeu concluiu justamente o contrário. De acordo com uma reportagem do jornalista Guilherme Roseguini, que foi exibida em junho deste ano no Jornal Hoje, da TV Globo, pesquisadores analisaram mais de 1.500 estudos sobre lesões no futebol e concluíram que o risco de um jogador se machucar jogando em um gramado sintético certificado pela FIFA, como é o caso do Allianz Parque, é menor do que em um gramado natural.
+ Abel Ferreira agradece ‘Família Palmeiras’ e torcida se mobiliza nas redes do técnico; “Fica, Abel”
+ Em números: como o Palmeiras mudou a história do Brasileirão em nove jogos
Segundo os pesquisadores europeus, o risco de um atleta se machucar em um gramado sintético que obteve a certificação da FIFA é de 0,78%. Já no gramado natural o número sobe para 0,95%.
Para se manter apto a receber partidas, o estádio com grama sintética passa por certificações da FIFA anualmente, onde é avaliado toda estrutura do gramado, simulando desde o impacto nas articulações dos jogadores até o rolamento da bola.
Certificação do gramado do Allianz Parque pela FIFA
Para receber os jogos do Palmeiras, o gramado do Allianz Parque passa por uma vistoria da FIFA anualmente. Neste ano, a entidade máxima do futebol concedeu a certificação de aprovação do gramado sintético do estádio palmeirense pelo quarto ano seguido.
Em maio deste ano, Alessandro Oliveira, CEO da Soccer Grass, empresa responsável pela implementação e manutenção do gramado no Allianz Parque, concedeu entrevista ao Lance! falando sobre a certificação de 2023 e como é feito o processo.
“Quarto certificado. Quando você entrega o campo, já faz um certificado. Todos os anos tem que certificar. 2020, 2021, 2022 e 2023. Significa que o campo está exatamente igual do que quando foi entregue, com a mesma performance, mesmo quique de bola, rolagem de bola, planicidade. Tração e rotação da chuteira. Tem o torquímetro, que eles colocam com uma chuteira na ponta e é como se fosse um equipamento de precisão para ver o torque que dá com determinados movimentos. Se travar a chuteira, o campo não é dado o certificado. Isso comprova que até hoje não tivemos lesão alguma referente ao gramado. Não pode ter uma variável de 10mm em relação a planicidade” disse Alessandro na época.
PARTICIPE E SIGA O PALMEIRAS ONLINE NOS CANAIS E REDES SOCIAIS
+ Canal do Palmeiras Online no WHATSAPP
+ Siga no Facebook
+ Instagram
+ Twitter
+ Inscreva-se no Youtube
+ Podcast
+ Canal do Telegram
