FutebolPalmeiras: Três anos do Bicampeonato da América; Relembre como foi a conquista

Palmeiras: Três anos do Bicampeonato da América; Relembre como foi a conquista

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O John ficou parado… Quando um torcedor do Palmeiras escuta isso, já consegue imaginar Breno Lopes subindo de cabeça para marcar o gol que fez a América se tornar verde pela segunda vez. Hoje 30/01/2024 o Verdão comemora três anos daquela conquista que fez todo torcedor desabafar e soltar o grito de campeão da América que estava preso desde 1999.

Nesta data mais que especial, o Palmeiras Online decidiu fazer uma retrospectiva para relembrar a todos os Palmeirenses aquela campanha que, com certeza, vai ficar marcada por toda eternidade na memória de quem viveu aquele milésimo de segundo antes da bola encontrar o gol de John e tornar o Verdão bicampeão da América.

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Fase de Grupos

O Verdão iniciou a campanha no Grupo B, junto com Guaraní, do Paraguai, Bolívar, da Bolívia, e Tigre, da Argentina. Sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo, o Palmeiras iniciou jogando contra a equipe do Tigre, na Argentina. No estádio José Dellagiovanna, vitória do Verdão por 2×0, gols de Luiz Adriano e Willian. 

Na primeira partida no Allianz Parque, o Palmeiras recebeu o Guarani, do Paraguai, e saiu vitorioso por 3×1, tendo como destaque Luiz Adriano, autor de três gols na partida. O confronto ainda ficou marcado por ser o último com torcida antes da pandemia e a última partida de Dudu na Libertadores antes da sua saída para o Al-Duhail, devido a problemas pessoais.

O terceiro confronto pelo Grupo B reservava uma viagem difícil até a Bolívia, para enfrentar o Bolívar. Na altitude de La Paz, o Verdão foi valente e venceu por 2×1, gols de Willian e Gabriel Menino. Na sequência, o Palmeiras foi até o Paraguai enfrentar o Guarani. E em jogo tenso, o 0x0 não saiu do placar, fazendo com que o Verdão acumulasse mais um ponto na tabela.

De volta ao Allianz Parque para encerrar a fase de grupos, o Verdão receberia na sequência o Bolívar e o Tigre. Os Bolivianos foram os primeiros a pisarem em solo Alviverde e o Palmeiras não mediu esforços para derrotar a equipe do Bolívar em casa. Um sonoro 5×0, com gols marcados por Willian, Wesley, Viña, Raphael Veiga e Rony. 

Na última partida da fase de grupos, a equipe repetiu a dose e goleou os argentinos do Tigre por 5×0, gols marcados por Raphael Veiga, Gustavo Gómez, Zé Rafael, Gabriel Veron e Rony.

Dessa forma o Verdão encerrou a fase de grupos invicto com 16 pontos, 5 vitórias e um empate.

Oitavas de Final

Para as oitavas de final, o Palmeiras contou com uma novidade à beira do campo. O recém chegado Abel Ferreira assumiu o comando técnico do Verdão após passagem pelo Paok, da Grécia. Sua primeira missão na Libertadores seria passar pelo atual campeão equatoriano, o Delfin, que estreava na competição e chegava às oitavas de final após terminar em segundo lugar no Grupo G, com 7 pontos.

No primeiro confronto, o Palmeiras foi até o Equador e, no estádio Jocay, venceu os donos da casa por 3×1, gols marcados por Gabriel Menino, Rony e Zé Rafael. Ramires marcou contra e descontou para os equatorianos. No confronto de volta, no Allianz Parque, o Verdão não tomou conhecimento e venceu por 5×0, gols de Patrick De Paula, Willian, Danilo e duas vezes Gabriel Veron selaram a classificação Alviverde para as quartas de final.

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Quartas de final

Nas quartas de final, o Verdão encontraria um adversário indigesto e especial para o capitão Gustavo Gómez. O Libertad, do Paraguai, entrou no caminho do Palmeiras após eliminar o Jorge Wilstermann, da Bolívia, em um agregado de 5×1.

No primeiro jogo, o Verdão foi até o Defensores Del Chaco e acabou empatando por 1×1. O gol do Palmeiras foi assinalado por Gustavo Gómez, que não comemorou em respeito à equipe que o revelou para o futebol. Naquele dia, o jogo foi difícil e acabou ficando mais complicado para o lado brasileiro após o meia Lucas Lima ser expulso e deixar a equipe do Palmeiras com um a menos, no final do jogo. 

Na volta, o Verdão tomou um susto logo no início da partida, mas acabou sendo salvo por uma grande defesa do goleiro Weverton. Após a chance da equipe paraguaia, o Verdão conseguiu abrir o placar com Gustavo Scarpa, que chutou de longe e fez 1×0 para o Palmeiras. Após o gol, a equipe do técnico Abel Ferreira dominou as ações da partida, ficando ainda mais tranquilo no jogo após a expulsão do lateral Ivan Piris. Com um a mais, o Verdão não demorou para ampliar o placar com Rony. E, no final da partida, Gabriel Menino marcou o terceiro, decretando a passagem do Verdão às semifinais.

Semifinal

Na semifinal, o Palmeiras enfrentou possivelmente o melhor time da América na época. O River Plate, comandado por Marcelo Gallardo, chegava à semi após eliminar o Nacional do Uruguai nas quartas de final e o Athletico-PR nas oitavas.

No primeiro confronto, disputado na Argentina, a equipe do River Plate mandou seu jogo no estádio Libertadores de América, do Independente. Dentro de campo, o Palmeiras conseguiu realizar uma das melhores apresentações de uma equipe brasileira na Argentina, o Verdão simplesmente conseguiu aplicar 3×0 na equipe que vinha de um vice-campeonato contra o Flamengo e um título contra o Boca Juniors em 2018.

A equipe do técnico Abel Ferreira, marcou com Rony, Luiz Adriano e Viña, levando uma importante vantagem até o Allianz Parque.

Na volta, após um ótimo resultado, o Verdão só teria que administrar a vantagem para voltar a final da Libertadores, algo que não acontecia desde 2000. O início até que foi promissor, Rony desperdiçou uma oportunidade frente a frente com Armani, que poderia dar uma vantagem ainda maior para o Palmeiras.

Porém, o que foi visto nos minutos seguintes, foi um River Plate valente em busca de chegar à terceira final consecutiva. Aos 28 minutos, Rojas, de cabeça, venceu a zaga do Palmeiras e abriu o placar no Allianz Parque, 1×0. Zé Rafael até tentou empatar para o Verdão, mas a bola saiu longe do gol. Até que, aos 43 minutos, o atacante Borré marcou e fez 2×0 para o River Plate. Após o intervalo, o River teve diversas oportunidades de balançar as redes pela terceira vez e deixar tudo igual. Porém, com uma ótima atuação da arbitragem, que marcou lances difíceis, e com o Palmeiras conseguindo se segurar, o Verdão chegou à final mais uma vez.

Final

O confronto no Maracanã, marcado para 30 de janeiro de 2021, colocou lado a lado os dois maiores vencedores do futebol nacional, Palmeiras e Santos iriam duelar pela Glória Eterna. O Santos, comandado por Cuca, chegava à final após vencer o Grupo G com 16 pontos, 5 vitórias e um empate. Nas oitavas de final, a equipe eliminou os equatorianos da LDU, com um placar agregado em 2×2, vencendo pelos gols marcados fora de casa. Nas quartas, o Santos venceu o Grêmio pelo placar agregado de 5×2 e, nas semifinais, venceu o Boca Juniors por 3×0 na Vila Belmiro, após um empate sem gols na Argentina.

A partida marcou a chance de Abel Ferreira levantar o seu primeiro troféu como treinador profissional.

Quando a bola rolou para mais de 2.000 mil pessoas que estavam presentes no Maracanã, o jogo era tenso e se percebia de longe a determinação das duas equipes em vencer a disputa. Porém, o nervosismo foi aumentando e, sem grandes chances para ambos os lados, a disputa já parecia certa que iria para a prorrogação. Mas, depois de um desentendimento à beira do campo entre Marcos Rocha e o técnico santista, Cuca, o treinador do Peixe foi expulso e, nas arquibancadas do Maracanã, viu seu time cair diante do predestinado Breno Lopes.

Quando Abel Ferreira realizou a substituição de Gabriel Menino por Breno Lopes, muitos palmeirenses se perguntavam o porquê de não colocar Willian, que vinha muito bem na temporada e era uma espécie de 12º jogador do elenco. Enfim, o treinador foi certeiro e, após uma casualidade do destino, Rony e Breno Lopes inverteram os lados de campo, nascendo assim o gol que faria o Palmeiras Bicampeão da América. Após cruzamento na área de Rony, Breno Lopes subiu mais que o lateral-direito Pará e colocou a bola na bochecha da rede, enquanto Jonh ficava parado, só vendo o gol que deu a América ao Palmeiras pela segunda vez.

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