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Palmeiras: Anderson Barros se pronuncia sobre acordo do São Paulo; “Tem algo de muito grave”

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O diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, se manifestou sobre o acordo do São Paulo com a procuradoria do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) para evitar o julgamento de atletas e dirigentes denunciados pelas confusões após o Choque-Rei. O acordo evitará o julgamento e possíveis suspensões, convertendo em multas que, somadas, chegam a R$ 205 mil.

Em entrevista ao ge, Anderson Barros afirmou estar indignado com o acordo.

“É uma indignação com a forma como o processo foi feito. Tem algo muito grave que envolve isso”, iniciou Anderson Barros.

“Precisamos entender que somos o reflexo da sociedade. Nosso torcedor se inspira nas ações, sempre foi assim. Mais uma vez, a gente dá um exemplo muito ruim à sociedade. O futebol agoniza, a gente vê a todo instante. Se comete um ato grave e para não ser punido levanta o dedo e pede desculpas? E mais, vaza-se um vídeo antes da transação (disciplinar esportiva) ser assinada. Acho que estamos perdendo por completo a noção do que é racional, em uma situação como essa”, prosseguiu.

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Barros falou ainda sobre o vídeo de Belmonte pedindo desculpas ao técnico Abel Ferreira. Em meio à confusão, após o clássico, no Morumbi, o dirigente são-paulino foi flagrando chamando Abel de “português de merda”.

“(O vídeo) Nunca foi enviado ao Palmeiras e não cabe enviar ao Palmeiras. Um vídeo transacional, eu não consigo entender que ele tem valor que tem que ter. Quando você quer pedir desculpas a alguém, vai falar com a pessoa”, afirmou Anderson Barros.

“A razão do vídeo não é pedido de desculpas, é para que a pena seja menor. A própria razão da punição foi porque – e isto não por mim – para que os atletas não pegassem as penas que deveriam ser atribuídas a eles. Não é questão da dosimetria, não é isso, não sou a pessoa competente para tal. É a forma como a gente constrói”, continuou.

Apesar da confusão acontecer após o clássico, o Palmeiras não é parte do processo e, por isso, não pode recorrer e pedir anulação do acordo feito pelo São Paulo.

“O Palmeiras não pode fazer nada no caso, não pode interferir. Mas pode fazer com que todos reflitam. Está errado, não é a forma correta de fazer. Importante que saibam da indignação minha, institucional, senão a coisa passa. Outros casos vão acontecer, sabe o que vamos dizer nas próximas entrevistas? Que estamos avisando, vai acontecer algo mais grave. Temos que punir”, disse Barros.

“Erramos, precisamos pagar. Se eu errar, eu pago. Simples assim. Assim se torna uma sociedade melhor, assim que o futebol vai evoluir. O nosso treinador se em algum momento cometer um ato que não condiz, o árbitro da partida vem e o puna. É simples assim”, afirmou.

Apesar do alto valor das multas, o São Paulo está satisfeito com o acordo, segundo o ge, já que seus atletas que foram denunciados (Rafinha, Welington Rato e Calleri) corriam risco de serem punidos com suspensões e ficarem de fora da reta final do Campeonato Paulista. Do outro lado, o TJD também considerou o acerto de bom tamanho.

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