Apesar de ainda não ter nada oficializado, tudo indica que o Palmeiras está bem perto de vender Estêvão para o Chelsea, da Inglaterra. A Cria da Academia sairá por um negócio que pode atingir 65 milhões de euros (R$ 363 milhões, na cotação atual).
O ótimo valor de venda da joia deixa claro o potencial da base do Palmeiras, que tem exportado atletas para as principais ligas europeias desde 2016, quando vendeu Gabriel Jesus para o Manchester City, por R$ 121 milhões (o Alviverde ficou com R$ 70 milhões).
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No entanto, as mudanças na base se iniciaram em 2015, com a chegada de João Paulo Sampaio ao Verdão. Na época, Paulo Nobre e Alexandre Mattos o escolheram para reformular as categorias de base do clube.
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Até onde se sabe, o objetivo inicial era melhorar a estrutura e aumentar a rede de captação de talentos. Além disso, no primeiro momento, as Crias da Academia serviriam apenas para a manutenção do investimento no time profissional. Inclusive, era comum negócios com equipes de menor prestígio em Portugal ou até mercados alternativos, como Ucrânia e Japão.
Essa postura só foi mudar com a chegada de Anderson Barros, quando os jovens passaram a ser importantes também no rendimento esportivo e, atualmente, um terço do elenco principal é formado na base palmeirense.
Vendas de Gabriel Jesus, Danilo e Endrick
A primeira grande venda dessa nova era da base do Palmeiras foi a de Gabriel Jesus, em 2016. Assim, o Verdão passou uma boa impressão sobre o seu trabalho nas categorias base. Para se ter ideia, antes disso, a última venda de uma Cria da Academia para a Premier League aconteceu em 2008, quando o Alviverde vendeu o goleiro Diego Cavalieri para o Liverpool, por R$ 9,5 milhões.
Alguns anos depois, o meio-campista Danilo chamou a atenção do Nottingham Forest, que pagou R$ 110 milhões pelo jogador. Agora, é bem provável que Estêvão seja a próxima Cria da Academia a ir para a Inglaterra.
![Endrick, da SE Palmeiras, celebra seu gol contra a equipe do Novorizontino, pela semifinal do Campeonato Paulista, no Allianz Parque. (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon)](https://palmeirasonline.com/wp-content/uploads/2024/03/Endrick-da-SE-Palmeiras-celebra-seu-gol-contra-a-equipe-do-Novorizontino-pela-semifinal-do-Campeonato-Paulista-no-Allianz-Parque-1024x576.webp)
Por fim, o Palmeiras vendeu Endrick para o Real Madrid, por 35 milhões de euros fixos (R$ 198 milhões na cotação da época), além de 25 milhões de euros (R$ 141 milhões) em bônus. Agora, ele se aproxima de completar 18 anos para concretizar a transferência.
Com isso tudo, desde que João Paulo Sampaio chegou, o Palmeiras já arrecadou mais de R$ 1,1 bilhão em vendas de atletas formados na base.
Europeus continuam de olho no Palmeiras
Segundo os balanços financeiros, o Verdão gasta aproximadamente R$ 30 milhões por ano com as categorias de base. No entanto, esse valor é facilmente pago com a venda dos jogadores formados na Academia de Futebol.
Não é novidade que boa parte dos atletas deixam o clube sem receber oportunidades no profissional. Contudo, o Alviverde ainda consegue vendê-los mantendo parte dos direitos econômicos para ser recompensado futuramente pelo investimento que fez.
Por fim, atualmente, o mercado europeu continua vendo o Palmeiras com bons olhos e entende que o Verdão é um dos melhores centros de formação da América do Sul. Inclusive, muitos clubes europeus estão em contato constante com o setor de Análise de Mercado do Alviverde ou assistindo aos jogos da base e do elenco profissional.
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