FutebolRelacionamento entre Palmeiras e WTorre tem novidade

Relacionamento entre Palmeiras e WTorre tem novidade

Não é novidade que, após muitos desentendimentos, Palmeiras e WTorre voltaram a se reaproximar. As partes, que chegaram a brigar na Justiça Comum por causa de uma ação do Verdão cobrando mais de R$ 160 milhões da construtora, estão tentando chegar em um valor comum.

Até o momento, ainda não existe um acerto entre os dois lados, segundo o GE, porém, tudo indica que as conversas estão caminhando bem em direção a um acordo pela ação na Justiça, além dos valores que o Palmeiras cobra da empresa.

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Inclusive, recentemente, o jornalista Paulo Massini informou que a WTorre teria feito um repasse ao Alviverde referente às receitas de eventos no Allianz Parque, sendo que a construtora teria pago R$ 1,7 milhão em abril e mais R$ 2,7 milhões em maio. Entretanto, os R$ 160 milhões da ação seguem em aberto.

Desde a inauguração do Allianz Parque, em novembro de 2014, a empresa fez repasses em apenas setes meses: de novembro de 2014 a junho de 2015 (exceto maio daquele ano). Desde então, só houve depósitos em abril e maior deste ano.

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Vista aérea do Allianz Parque, estádio do Palmeiras. (Foto: Divulgação/ WTorre)
Vista aérea do Allianz Parque, estádio do Palmeiras. (Foto: Divulgação/ WTorre)

Palmeiras e WTorre ainda discordam de valores

Para quem não sabe, o Palmeiras possui direito a percentuais, que aumentam ao longo do tempo, relativos ao aluguel do estádio para shows, exploração de setores, locação de camarotes e cadeiras, além de naming rights.

Desse modo, essa dívida é o motivo do desentendimento que ocorre na Justiça desde o ano de 2017, através da ação de execução de título extrajudicial. Obviamente, o Palmeiras atualiza o valor cobrado com frequência.

Por sua vez, a WTorre não concorda com o montante pedido pelo Alviverde. Assim, segundo a construtora, existem discussões sobre valores a pagar e a receber da parceria na corte arbitral. Contudo, este tema só será debatido na nova tentativa de acordo, segundo o GE.

A presidente Leila Pereira, da SE Palmeiras, durante coletiva de imprensa, na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
A presidente Leila Pereira, da SE Palmeiras, durante coletiva de imprensa, na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Por fim, vale lembrar que, na Justiça Comum, a empresa teve que apresentar garantias de que pode pagar os R$ 160 milhões cobrados pelo Maior Campeão Nacional.

Dívida consta no balanço financeiro do Palmeiras

Como de costume, no início de todo ano, o Palmeiras apresenta o seu balanço financeiro do ano anterior. Em março, o Verdão apresentou o documento com uma área que detalha as divergências financeiras com a WTorre.

No entanto, o valor que aparece é de R$ 121,5 milhões de direitos com a Real Arenas com a explicação de que o “saldo corresponde aos valores a receber provenientes da Escritura Pública de Constituição de Direito Real de Superfície e Outras Avenças, assinado entre o Clube e a Real Arenas”.

É fácil observar que esse valor diverge dos R$ 160 milhões. Contudo, no balanço, está apenas a soma dos repasses sem os juros e correções previstos, além de outras obrigações que o Palmeiras acredita não serem cumpridas pela construtora.

Balanço do Palmeiras sobre valores relacionados à Real Arenas (Foto: Reprodução)
Balanço do Palmeiras sobre valores relacionados à Real Arenas (Foto: Reprodução)

Além disso, também há um local que apresenta uma dívida do Maior Campeão Nacional com a Real Arenas. Assim, o clube palestrino teria que pagar R$ 38,4 milhões para a administradora.

Entrada do BTG muda algo na dívida?

Como revelado por Lauro Jardim, jornalista de O Globo, o banco BTG adquiriu as dívidas que a WTorre tem com o Banco do Brasil. Dessa forma, entre elas, está presente o financiamento para a construção do Allianz Parque.

Com isso, existem rumores de que o banco estaria interessado em assumir o controle da arena do Palmeiras, mas a construtora afirma que continua com todos os seus pagamentos em dia. Portanto, no momento, essa compra não altera a relação entre o Verdão e a WTorre.

Qual o percentual que o Verdão tem direito nas receitas?

Em contrato, a parceria entre as duas partes durará 30 anos. Desse modo, como começou a valer a partir da inauguração da arena, no fim de 2014, os lados terão que trabalhar juntos até novembro de 2044.

As receitas que o Palmeiras tem direito pela locação da arena para eventos, além da exploração de áreas como lojas, lanchonetes e estacionamento são:

  • Até 5 anos da abertura: 20%;
  • De 5 anos até 10 anos da abertura (estágio atual): 25%;
  • De 10 anos até 15 anos da abertura: 30%;
  • De 15 anos até 20 anos da abertura: 35%;
  • De 20 anos até 25 anos da abertura: 40%;
  • De 25 anos até 30 anos da abertura: 45%.

Já as receitas pela locação de cadeiras, camarotes, além do naming rights com a Allianz são:

  • Até 5 anos da abertura: 5%;
  • De 5 anos até 10 anos da abertura (estágio atual): 10%;
  • De 10 anos até 15 anos da abertura: 15%;
  • De 15 anos até 20 anos da abertura: 20%;
  • De 20 anos até 25 anos da abertura: 25%;
  • De 25 anos até 30 anos da abertura: 30%.

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