FutebolFágner, do Corinthians, ajuda palmeirense após momento trágico. Entenda!

Fágner, do Corinthians, ajuda palmeirense após momento trágico. Entenda!

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O futebol tem diversas vertentes. Temos àqueles torcedores mais exaltados que brigam, atletas que defendem seus clubes até o final da carreira com unhas e dentes, e tem também quem tem bastante consciência que transcende o esporte.

Fágner, jogador do Corinthians, maior rival do Palmeiras, tomou atitude muito bonita perante um momento trágico e difícil de um torcedor do Palmeiras.

Fágner ajudou Tenente palmeirense

Já pensou perder a noiva no momento do seu casamento? Experiência extremamente traumática e triste. Flávio Gonçalves, tenente da Polícia Militar, passou por essa situação. Sua noiva, grávida, teve eclampsia gestacional por causa da pressão alta.

Assim que Jéssica passou mal, o tenente palmeirense a levou para um hospital público. Sem vagas para atendimento de urgência, sua esposa foi encaminhada para o Hospital Pro Matre, que é particular. Além de ter que lidar com o falecimento de sua esposa e cuidar da pequena Sofia, que sobreviveu, Flávio herdou uma conta gigante. Os valores não foram revelados.

Fágner, jogador corintiano, ligou para o palmeirense e se ofereceu para quitar todos os custos do hospital.

“Quando Jéssica desmaiou na igreja, fomos para um hospital público, mas o espaço não tinha suporte suficiente para atender o caso. Por causa da urgência, corremos no Pro Matre [hospital particular no centro da cidade]. Ela não resistiu. E aí veio a conta, um valor absurdo. No meio daquele desespero, da morte da Jéssica, o Fagner me ligou. O maquiador da mulher dele foi o mesmo que maquiou Jéssica. Ele tirou todos os custos do hospital. Nunca imaginei que um corintiano me ajudaria. Queria ir ao CT do Corinthians abraçá-lo”, disse o tenente.

Convidado pelo presidente Maurício Galiotte, Flávio conheceu a Academia de Futebol e ganhou presentes dos jogadores palmeirenses, que também se emocionaram com a visita.

“Ter vivido essa tragédia me fez aprender um monte de coisas, e a principal delas é que minha dor não pode ser maior que meu amor pela minha filha. Já chorei hoje, choro todos os dias, a dor não passa, mas me forço a levantar da cama; a treinar, a trabalhar. Não posso ficar dentro do quarto chorando nem lamentando porque nada vai acontecer. A Jéssica não vai voltar. Nos cinco primeiros dias, fiquei sem comer, sem dormir e me mutilei. Aí olho para a Sofia e dou um jeito de viver”, relatou, emocionado.

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