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A censura voltou…

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Verdazzo publica post falando sobre a possível censura imposta pelo diretor da SEP, Leonardo Zani Volterrini, a sites e blogs palmeirenses. Vai começar de novo?

O Verdazzo, uma das referências palmeirenses na internet, publicou um post comentando uma notícia publicada no site Máquina do Esporte, onde o diretor Leonardo Volterrini afirma que existe uma ação para coibir o uso da marca Palmeiras em sites e blogs que tratam do assunto. Segundo o diretor da SEP, a ação é para coibir o uso indevido da marca.

Em um passado um pouco distante, o Palmeiras Online sofreu uma série de ameaças quanto à isso. O diretor Piraci Oliveira, na época, ameaçou o site confirmando que entraria com uma ação judicial contra o uso da marca sem repasse de receita. Na realidade, nada foi comprovado e o assunto só ficou na ameaça. Logo depois, quem ligou pedindo uma reunião, ainda na gestão Della Monica, foi Salvador Hugo Palaia. Depois de muitas conversas, nada foi proposto e não concordamos de maneira alguma com tal deliberação: usar o símbolo do Palmeiras seria um crime?

Atualmente, não existe uma lei específica que cobre tal ação. Mas o que a diretoria do Palmeiras deveria entender, no geral, é que os sites e blogs mantém a dignidade e o espaço dos torcedores, pelo menos na internet. Tal competência deveria ser do clube, que infelizmente não têm e nunca teve. As mensagens do fórum do site oficial são totalmente moderadas, não permitindo uma expressão democrática dos palestrinos.

Outra situação é o financeiro. Quanto será que eles acham que os sites não-oficiais ganham? Garanto para todos os leitores deste post que não mais que o suficiente para manter os altos custos de um site com grande tráfego. Aliás, os patrocínios são sazonais e com tempo determinado em contrato. E quando o tempo expira e não existe mais um parceiro? Será que o clube também arcará com as mensalidades?

Mas no dia 21, o diretor de comunicação do clube, Rubens Reis, desmentiu a declaração de Leonardo, que só queria aparecer. Dentre tantas formas de aparecer na mídia, o nosso amigo escolheu a pior: a busca pela inimizade. E Reis ainda deu uma cacetada no “garotinho aparecido”. “No Palmeiras, vivemos em democracia, mas eu sou o diretor, coordenador das duas diretorias, e estou passando a informação real”, disse.

A reportagem também expõe que membros da diretoria de marketing e propaganda, que são em cinco pessoas, estão em constante confrontamento político. Uns são aliados de Mustafá Contursi, outros são aliados de Tirone, e outros de Frizzo. Mas ninguém faz nada para valorizar a já combalidada e opaca marca Palmeiras.

Mesmo desmentida, é uma notícia que devemos ter total atenção e cuidado. O Palmeiras não pode aceitar de maneira alguma que a era obscura, de censura e lista negra, volte com força total. Já temos sérios problemas políticos que derrubam cada vez mais a marca Palmeiras e afastam torcedores. Diante de todas as dificuldades, o Palmeiras poderá arrumar mais uma: a guerra contra torcedores na internet em pleno momento onde as mídias sociais têm feito sérias revoluções.

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