Sem patrocínio há mais de um ano, o Palmeiras pode ter a partir de agora um novo caminho a traçar para ter as suas contas em dia.
Da renda recorde que teve na última quarta-feira, de R$ 4,9 milhões, o time paulista embolsou cerca de R$ 3,6 milhões – R$ 1,3 milhão foi gasto nas despesas com a operação do jogo. Para se ter uma ideia, o valor é o mesmo do que o alviverde viu entrar em seus cofres na soma de 13 partidas do Brasileiro deste ano.
Para ter tudo isso de lucro, no entanto, o preço médio do ingresso teve de aumentar em mais de seis vezes, chegando a R$ 136 milhões, o mais alto entre os clubes que disputam a Série A do campeonato nacional. Se a equipe conseguir manter esse número para as próximas apresentações no Allianz Parque, tanto de público quanto de renda, o torcedor terá muito a comemorar.
Em um ano, por exemplo, considerando 38 partidas, a arrecadação pode chegar a R$ 136 milhões. Isso significa, por exemplo, quatro vezes mais do que o Corinthians recebe por ano da Caixa Econômica Federal, que estampa o uniforme do time principal – o contrato é de R$ 32 milhões.
BLOG DOIS TOQUES: Palmeiras fatura em um jogo no Allianz Parque o que demorou nove pra conseguir durante o ano
Desde o início da gestão de Paulo Nobre, a questão financeira tem sido prioritária dentro do Palmeiras. O alviverde é um dos poucos que mantém os salários dos jogadores em dia.
Por outro lado, o atual comandante ficou com certa fama de pão duro e mal negociador, desde quando não conseguiu segurar Alan Kardec por uma diferença de R$ 5 mil com o pai do atleta.
Com dificuldades para pagar as contas, o presidente tomou outra decisão que marcou o seu mandato: conseguiu empréstimos em seu nome para o clube, sob a justificativa de ter condições melhores que outras do mercado. Os valores somam, atualmente, mais de R$ 130 milhões, durante esses dois anos.
Nesse ano, há apenas mais um jogo do Palmeiras que pode acontecer no Allianz Parque, contra o Atlético-PR, na última rodada do Brasileiro.
Fonte: ESPN
